Fred Moraes
Única News
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), revelou à imprensa que esteve presente desde o início das investigações do crime que vitimou Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, no fim da tarde de ontem (22), quando o assassinato era tratado como latrocínio - roubo seguido de morte. Acompanhando as investigações, o prefeito narrou a situação como "uma das piores coisas que já presenciou em vida".
Nesta quarta-feira (23), o prefeito explicou que soube do caso quando um vizinho da família comunicou o ocorrido, a partir daí, se deslocou até ao bairro Morada do Ouro para se inteirar do caso.
Emocionado, Abilio lembra que encontrou a mãe de Heloysa, em choque, com sinais de tortura, mal conseguindo andar e procurando pela filha.
“Fui comunicado por um vizinho, era umas sete horas, sete e meia da noite. Aí eles me ligaram e falaram que tinha sido sequestrado a filha da mulher lá, eles pediram para a gente ir lá. Eu entrei em contato com a polícia, a polícia já estava lá, ela estava fazendo cobertura, eu estava indo lá atrás para dar um apoio emocional à situação. Chegando no local eu vi que ela (Heloysa) estava toda agredida, olhos inchados, socos nas costas, no braço, não conseguia andar, ela estava em uma cadeira. Ela não queria sair dali por causa que ela não queria sair do lugar onde a filha dela tinha sido sequestrada.”
Junto de uma equipe médica, Abilio convenceu a mãe da vítima a ser atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a partir daí ligou inclusive ao governador Mauro Mendes (União Brasil) pedindo reforço policial. Porém, o que nem o prefeito e nem os policiais ainda sabiam, era que o mandante do crime, Benedito Anunciação, estava no mesmo local acompanhando a mulher, se surpreendendo com a frieza do criminoso.
“Eu fui lá, conversei com ela e a gente levou ela até a UPA. Levando até a UPA, entrei em contato com o governador Mauro Mendes, o governador falou que todas as forças estavam em cima do caso, falamos com o secretário de segurança, o comandante e fomos informando a mãe que já estava tendo apoio do policiamento no resgate. Uma coisa que para mim foi muito forte, foi que o cara que está preso como suspeito estava lá e esse cara foi com a gente na UPA”, emenda.
Abilio conta que preferiu não ir até o local em que a adolescente foi encontrada morta. Ele narra que ficou junto da mãe de Heloysa, porque não conseguia mensurar tamanha crueldade do crime e tentou ao menos consolar a vítima.
“Não, não quis, eu fiquei com a mãe. Mas o pessoal me encontrou, me passou tudo, a menina no poço e lá pelas 1 da manhã a gente informou a mãe. Uma das piores coisas que eu já passei na minha vida, não sei, não tem o que explicar. Único pedido, único pedido que eu peço é não solte esses vagabundos da audiência de custódia, não solte esses vagabundos da audiência de custódia, não solte, faça justiça”, finaliza.
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