Euziany Teodoro
Única News
O deputado estadual Max Russi, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, lamentou que um procurador da Casa, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, seja o assassino do morador de rua Ney Muller Alves Pereira, 42 anos, e anunciou que já está tomando providências sobre o caso.
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso lamenta profundamente a morte do cidadão Ney Muller Alves Pereira, 42 anos, ocorrida na noite de ontem (9), em Cuiabá, e informa que tomará todas as providências administrativas cabíveis em relação ao caso.
Em nota emitida na noite desta quinta-feira (10), Max afirmou que o procurador se apresentou por vontade própria, mas destacou que o crime é inadmissível e não será banalizado.
“Ele se apresentou de forma voluntária e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso irá tomar todas as medidas administrativas necessárias. Todos têm direito a ampla defesa, mas não podemos aceitar, nem banalizar um tipo de crime como esse. Uma vida foi ceifada e não podemos admitir isso”, afirmou Russi.
Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva se apresentou na tarde desta quinta-feira (10), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Ele confessou ter matado o morador de rua, após o homem ter jogado uma pedra em seu carro de luxo, uma Land Rover.
O advogado do procurador, Rodrigo Pouso Miranda, alegou que não se tratou de uma execução, apesar das imagens deixarem o crime claro.
“Ele explicou que ele estava voltando e se deparou com essa pessoa que tinha indiretamente lá, quebrado o carro, que estava faz horas na sociedade, tem um histórico de criminalidade, estava faz horas jogando pedra, faz horas quebrando carro e isso uma hora ia acontecer com alguém. Agora, ele quis? Ele não quis, se ele quisesse, no primeiro momento, no caminho... Não premeditou, não é premeditado, não tem execução”, concluiu.
VEJA O VÍDEO DO ASSASSINATO
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