21 de Abril de 2025
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VARIEDADES Segunda-feira, 24 de Março de 2025, 14:10 - A | A

24 de Março de 2025, 14h:10 - A | A

VARIEDADES / INFLUENCIADOR

Felipe Neto recorda crise de pânico: 'Pensei, vou infartar'

Youtuber e influenciador, de 37 anos, fala sobre saúde mental e acompanhamento médico

Revista Quem
Única News



O youtuber e influenciador digital Felipe Neto, de 37 anos de idade, conversou com a apresentadora Fátima Bernardes, de 62, sobre saúde mental e lembrou de quando teve depressão. "Quando você fala da depressão e tudo mais, qualquer pessoa que passe por crises de ansiedade ou de depressão, não percebe em um primeiro momento. O que foi um alerta importante que te fez pensar assim: 'não, acho que vou precisar de ajuda, sozinho não estou dando conta?'", questionou a jornalista.

Felipe então lembrou o que sentiu ao ter a primeira crise de pânico, há quinze anos. "Foi uma crise de pânico de madrugada. Comecei a ter uma taquicardia e pensei: 'vou infartar! Gente, vou morrer tão cedo!' Eu não conseguia entender porque nunca tinha sentido. Você começa a sentir uma leve dor... Não chega a doer, mas é uma aceleração do coração. E você acha que aquilo pode ter associação com uma parada cardíaca. Falei: 'vou morrer!'", recordou.

Naquele momento, o influenciador disse que lembrou das conversas que sempre tinha com o pai, que é psicólogo. "Comecei a pensar e refletir e falei: 'não, pera! É muito difícil alguém morrer de ataque cardíaco com 22 anos, é outra coisa' E aí comecei a pensar assim.. Meu pai é psicólogo e ele já tinha conversado muito comigo sobre coisas que acontecem de ansiedade. E aí comecei a lembrar das coisas que ele tinha me falado. E aí deitei no chão... Comecei chorando... Deitei no chão, comecei a abraçar as pernas e refletir: 'por que estou sentindo isso?'", afirmou.

"E aí comecei a conversar comigo mesmo, que era uma técnica que ele tinha me ensinado. Ele tinha falado: 'se acontecer alguma coisa, conversa com você, começa a conversar, fala em voz alta mesmo'. E aí comecei a conversar comigo. Falei: 'o quê que você está sentindo? Por quê que você está assim? O quê que houve?' E aí comecei a ver que estava com medo, comecei a falar do quê que eu estava com medo, comecei a falar em voz alta. Isso deu uma controlada e passou a crise", acrescentou.

Felipe explicou que ali entendeu que precisava de ajuda. "Naquele momento, falei: 'acho que preciso de ajuda'. O problema é que a gente sempre espera... É que nem quando a gente está com uma dor. A gente está com uma dor e a gente fala: 'vai passar'. A gente tem essa tendência, né? Não sei por que o ser humano tem essa falha. Isso é uma falha. A gente tem uma dor e a gente fala: 'vai passar'. Toma um remédio e espera. Às vezes essa dor é um indicativo de algo que se você tivesse visto ali naquele momento você poderia ter curado mais cedo. Mesma coisa a gente faz com a saúde mental", opinou.

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