Fred Moraes
Única News
Conhecido por ser um dos políticos com mais cargos eletivos do Estado, o deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) evitou avaliar a gestão administrativa das duas principais cidades de Mato Grosso, Cuiabá e Várzea Grande, nesses 100 primeiros dias, pois considera pouco tempo.
Campos, que já ocupou cargos como prefeito, governador, senador, deputado federal afirmou que um período de 100 dias não é suficiente para medir os resultados de uma administração pública, e defendeu que esse tipo de análise só deve ser feito com, no mínimo, seis meses de gestão.
Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (16), Júlio adotou uma postura cautelosa ao ser questionado sobre os primeiros 100 dias de mandato das novas administrações municipais, mas ele não deixou de apontar sinais de preocupação com o rumo das gestões. Júlio disse que as trocas de secretário nas duas cidades nesse curto espaço de tempo pode demonstrar certa insegurança até mesmo à população, já que um secretariado de governo é visto como uma equipe preparada especialista.
“Eu não gostaria de comentar, porque eu acho muito pouco o prazo de 100 dias, para você já dar nota, avaliar uma gestão. Tanto Abilio, quanto a prefeita Flávia, eu acho que tinha que ter pelo menos seis meses de prazo para podermos dar um rumo. O que eu acho que a administração de Várzea Grande e também de Cuiabá, lamentavelmente, está muito tumultuada, com mudanças constantes de secretários. Isso aí não é muito bom para a gestão, mas espero que acerte, Deus queira que dê tudo certo”, afirmou o deputado.
Nas eleições do ano passado, Júlio esteve atuante na campanha eleitoral para seus apoiadores. Em Cuiabá, o parlamentar apoiou Eduardo Botelho (União Brasil), que sequer foi ao segundo turno, enquanto em Várzea Grande, apoiou Kalil Baracat (MDB), que na época tentava reeleição mas foi derrotado por Flávia Moretti (PL), com uma diferença de 7 mil votos.
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