Única News
Da Redação
Três homens, membros de uma facção criminosa, foram condenados pela Justiça Estadual pela chacina que vitimou três vendedores ambulantes, no bairro Nova Esperança, em Cuiabá. A condenação foi proferida nesta terça-feira (22) e as penas dos acusados, Rayan Junior da Silva Alvarenga, Jonathan da Silva Jorge de Cristo e Pedro Henrique Frazão dos Santos, chegam a quase 160 anos de prisão
O crime aconteceu na madrugada do dia 19 de outubro de 2019, dentro da quitinete em que as vítimas, Davi Pereira Jesus Santos e Eliomar Pereira Vidal, ambos de 25 anos, e outro rapaz identificado apenas como Nicola, de 22 anos, estavam alojados e foram executados pelo “tribunal do crime” da facção Comando Vermelho, após serem confundidos com rivais do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A PM e a Polícia Civil foram acionadas por vizinhos logo após o crime. Ao chegarem, os três rapazes já estavam sem vida
À época, cogitou-se a hipótese de que a chacina teria sido motivada pela disputa de território entre as duas facções. Porém no decorrer das investigações, conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), descobriu-se que as vítimas não tinham ligações com o crime organizado e estavam a trabalho na Capital de MT há uma semana, atuando na venda de redes e outros artesanatos de tecelagem.
Conforme a investigação, as três vítimas foram confundidas como integrantes da facção rival, sendo interrogados pelo trio de faccionados, que ao final, acabaram executando os três trabalhadores.
No decorrer das investigações, quatro investigados pelo triplo homicídio foram presos na Capital e encaminhados à unidade prisional do Capão Grande, em Várzea Grande.
Já outros quatro envolvidos no crime tiveram os mandados cumpridos na Penitenciária Central do Estado, onde já estavam presos desde o início de novembro de 2020, após ação deflagrada pela DHPP para prender os envolvidos em outro homicídio, que vitimou Diego Gomes Vilela, no bairro Jardim Industriário, também em Cuiabá.
A partir do que foi levantado durante os trabalhos, a autoridade policial chegou aos executores do crime e o papel de cada um deles no triplo homicídio.
Ao final, o tribunal do júri condenou Rayan Junior Alvarenga a 72 anos de reclusão, mais 40 dias-multa; Jonathan da Silva foi condenado a 65 anos de reclusão, além de 30 dias-multa; e, por fim, Pedro Henrique Frazão foi o que recebeu a menor pena: 20 anos.
Os três cumprirão a pena em regime inicialmente fechado pelo triplo homicídio. Não foi informado se eles poderão recorrer ou não da decisão.
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