Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 21 de Maio de 2018, 11:26 - A | A

21 de Maio de 2018, 11h:26 - A | A

POLÍTICA / LONGE DE PEDRO

PP assegura que sigla nunca ventilou caminhar com Taques em reeleição

Marisa Batalha



 

 

(Foto: Divulgação)

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Por 44 votos votos contra uma aliança com o governador Pedro Taques (PSDB), quatro abstenções e nem um voto a favor de caminhar com o gestor tucano em sua reeleição, o Partido Progressista declarou nesta segunda-feira (21), em coletiva, o definitivo distanciamento da sigla com a administração estadual.

 

A votação foi realizada na última quinta-feira (17), numa espécie de pré-convenção, ainda que o partido já tivesse há tempos  decidido ficar na oposição. E de acordo com o o presidente do PP em Mato Grosso, deputado federal Ezequiel Fonseca, foi por isto que o ex-ministro Neri Geller (PP), veio a público declinar de um possível convite do governador tucano, para ser seu vice, na disputa pela Governadoria.

 

Ainda de acordo com o parlamentar, a ida do presidente do partido em Cuiabá, Demílson Nogueira, para comandar o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) foi uma posição pessoal. 'Inclusive ele foi proibido de realizar campanha em favor de Taques como membro do partido. Aliás, ao contrário, deverá trabalhar pelos nomes que a legenda decidir levar para este pleito'.

 

Ezequiel Fonseca também lembrou que por várias vezes têm dito que a legenda não iria caminhar com Taques, em sua reeleição, mas com a ida de Demílson para o Intermat, uma suposta aliança foi novamente ventilada, obrigando os membros do partido a realizarem um encontro na semana passada como forma de colocar um fim nesta discussão.

 

'O partido nunca ventilou estar junto com o governo Pedro Taques. Até porque nós fizemos parte lá atrás do apoio, fizemos parte da coligação e que logo em seguida nós nunca fomos ouvidos pelo governo, nós nunca participamos do governo. Então virou um disse me disse”, afirmou.  

 

Além de se afastar em definitivo do governo, o partido deliberou que a partir de agora, para assumir algum cargo na gestão Taques, qualquer filiado terá de deixar o Progressistas.

 

“O partido decidiu que é oposição ao atual Governo que aí está. Nós estamos trabalhando uma candidatura alternativa para Mato Grosso, onde nós colocamos o nome do senador Wellington Fagundes, mas nada ainda fechado em definitivo”, comentou.

 

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