Cuiabá, 30 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Quarta-feira, 08 de Maio de 2024, 10:42 - A | A

08 de Maio de 2024, 10h:42 - A | A

JUDICIÁRIO / CRIME EM PEIXOTO

Justiça torna réus mãe, filho e cunhado que mataram idosos no Nortão

Na decisão, a magistrada concedeu o prazo de dez dias para que os acusados apresentem uma resposta à acusação por escrito

Christinny dos Santos
Única News



A Juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, tornou réus Inês Gemilaki, o filho dela, Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado dela, Eder Gonçalves Rodrigues, pelos homicídios qualificados de dos idosos Rui Luiz Bogo, de 68 anos, e Pilson Pereira da Silva, de 80.

O duplo homicídio ocorreu durante uma confraternização de amigos no dia 21 de abril, em uma residência localizada no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo (673 Km de Cuiabá). Inês, Bruno e Eder invadiram o local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo, matando Rui e Pilson.

Na decisão, a magistrada concedeu o prazo de dez dias para que os acusados apresentem uma resposta à acusação por escrito.

“Nos termos do art. 396 do Código de Processo Penal, cita-se os acusados nos locais em que estiverem presos, para apresentarem resposta à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, ocasião em que poderão arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, tudo na forma do art. 396-A da mesma legislação”, definiu a juíza.

Entenda

Durante a invasão, Bruno iniciou os disparos, seguido por Inês. Enquanto isso, Eder fazia a contenção de pessoas que estavam no local e garantir que ninguém tentasse entrar na casa para socorrer as vítimas. O padre José Roberto recebeu um disparo na mão, mas sobreviveu.

O alvo do grupo era Enerci Afonso Lavall, dono da residência onde ocorreu o crime, isto por causa de uma dívida que Inês tinha com ele em razão de um contrato de locação de um imóvel. No entanto, no momento em que tentou disparar contra o garimpeiro, a arma de Inês falhou pelo menos três vezes.

O Ministério Público entendeu que o homicídio foi cometido por motivo fútil, além disso, o grupo ainda utilizou de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

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