Fred Moraes
Única News
Os vereadores cuiabanos Rogério Varanda (PSDB) e Marcrean dos Santos (MDB), protagonizaram um intenso bate-boca no plenário da Câmara Municipal de Cuiabá, durante a sessão ordinária desta terça-feira (7). Ao comentar sobre liberação de recursos financeiros para os trabalhos de recapeamento de dois bairros da Capital, os parlamentares se desentenderam e proferiram ameaças.
Tudo começou quando o vereador Varanda proclamou em tribuna que o senador Wellington Fagundes, por meio de recurso federais, garantiu a obra de recapeamento nos bairros Mourada do Ouro e Oito de Abril. Em seguida, proferiu uma indireta dizendo que nenhum vereador havia "peitado a luta". Nesse momento, Marcrean chega ao plenário e é comprimentado com ironia pelo colega.
Sem explicar o motivo, Varanda disse que exigia respeito de Marcrean, principalmente por ele ser líder do prefeito de Cuiabá, e ameaçou dizendo que se armasse guerra, ele iria para o combate “para morrer ou matar”.
“Vereador Marcrean, tenho respeito pelo senhor, espero não ter discussão com vossa excelência, respeite. As eleições estão chegando, a situação não está fácil. Se faltar com respeito, estou pronto. Vou para guerra, se tiver que morrer estou pronto, para matar estou pronto. Quero respeito, se não me respeitar, jogarei tudo para o ar e todo mundo vai perder”, disse Varanda.
Em sua defesa, Marcrean disse que desconhecia as indiretas proclamadas pelo parlamentar. Além disso, insinuou que Varanda estava insatisfeito, mas que deveria resolver suas diferenças com Emanuel.
“Gostaria de fazer menção à fala de um vereador. Ele pede respeito, mas fez menção da minha pessoa sem eu sequer saber o que se trata. Não temos conflito, se for questionamento com o prefeito, fale com Emanuel. Não suba para falar de mim, me respeite", disse Marcrean.
Na “tréplica”, Varanda explanou o motivo do desentendimento. O tucano disse que Marcrean agrediu fisicamente um presidente de bairro e que tal ato o levou a sugerir cassação do colega, mas sem sucesso.
“Eu não uso a tribuna para brincar, quando direcionei a palavra a vossa pessoa, você sabe o que aconteceu. Mas, se você quer que eu fale em publico, eu falo. Você sabe que eu pedi sua cassação quando soube que o senhor agrediu o presidente de bairro Renascer. E tem mais, não preciso pedir cargo. Se tem alguém que pede é o senhor. Me respeite, não sou moleque”, finaliza.
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