Ari Miranda
Fred Moraes
Única News
Em visita à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na quarta-feira (22), o deputado federal José Medeiros (PL-MT) fez uma avaliação sobre o cenário da corrida eleitoral da Capital e disse que a disputa entre o candidato do partido, Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT).
Na visão de Medeiros, o acirramento da disputa pela Prefeitura de Cuiabá se deve ao fato de que a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) passou a ver Palácio Alencastro como a única esperança de conquistar a administração de pelo menos uma capital do país.
“O problema é que nós não estamos enfrentando o Lúdio. Nós estamos enfrentando um Governo federal, no qual Cuiabá se tornou o 'ovo de indez' [do PT Nacional], onde [o pensamento deles] é 'ou eu ganho Cuiabá, ou eu não ganho mais em lugar nenhum'", disse José Medeiros, avaliando que a disputa na capital de MT será acirrada, porém, ao final, a vontade do povo cuiabano é que fará a diferença.
“Você enfrentar uma máquina [pública] de uma cidade pequena já é difícil, imagine a máquina federal?! Ele [Lúdio] subiu [nas pesquisas], mas subiu ‘a fórceps’ [sic.]. Porém eu não creio que [esse aumento] será suficiente pra suplantar a vontade de mudança das pessoas [de Cuiabá]”, completou.
Questionado sobre o apoio do empresário Elusmar Maggi à candidatura de Lúdio Cabral, José Medeiros classificou que o apoio do sócio do Grupo Bom Futuro e “barão” do agro de MT, bem como de outros representantes do setor ao candidato petista vêm carregados de “segundas intenções”.
“Nenhum empresário vai entrar em uma campanha ‘cheio de amor', principalmente na campanha de um partido que é extremamente desgastado no estado. Ele vai entrar e querer a sua 'compensação'", enfatizou.
“Empresários estão sendo chamados [pelo PT], tanta gente, as portas do BNDES abertas, pesquisa 'fake' jogada de última hora, enfim. (...) Nesse Momento eles estão com outra bandeira, até porque, volto a dizer, as portas do BNDES ‘estão sempre ali’ pra poder atender e [eles] necessitam disso”, pontuou Medeiros.
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