28 de Abril de 2025
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POLÍCIA Segunda-feira, 16 de Abril de 2018, 15:25 - A | A

16 de Abril de 2018, 15h:25 - A | A

POLÍCIA / ATROPELOU VERDUREIRO

Filha diz que pai não era cachorro e polícia apura se médica assumiu a culpa no lugar do marido

Da Redação



Foto: Reprodução

ACIDENTE MATOU VERDUREIRO

 

Durante o velório de do verdureiro Francisco Lúcio Maia, de 48, realizado na manhã desta segunda-feira (16), a filha Francinilda da Silva, de 24 anos, relatou que seu pai não era um cachorro e merecia ser socorrido. Francisco morreu após ser atropelado pela médica Letícia Bortoloni, de 37, no sábado (14), na Avenida Miguel Sutil.

 

“Ela disse que achava que tinha atropelado um animal. Por isso não prestou socorro. Nós estamos indignados. Meu pai não é um cachorro como ela citou. Meu pai era um homem de bem. A morte dele é muito dolorida. Ele merece ser reconhecido e que as leis sejam aplicadas de forma correta”, declarou.

 

A médica estava na companhia de seu marido o médico urologista Aritony de Alencar Menezes, no momento do acidente. Ela fugiu do local, mas acabou sendo seguida por uma testemunha, que acionou a Polícia Militar.

 

Os militares foram até o condomínio onde ela mora e o casal foram encaminhados para a Central de Flagrantes. Na delegacia, a suspeita se apresentou como autora do atropelamento e foi autuada por homicídio culposo no trânsito, embriaguez ao volante e omissão de socorro. 

 

Leticia passou por audiência de custódia e teve prisão preventiva decretada e por isso foi encaminhada a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. No entanto, a Polícia Civil investiga a possibilidade de ela ter assumido a autoria do crime no lugar do marido.

 

A informação foi confirmada pelo delegado Christian Cabral, isso porque de acordo com informações de testemunhas, quem estaria no volante seria Aritony.

 

Pedido de HC 

 

A defesa da médica Letícia Bortolini entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça (TJMT). Conforme a defesa, Letícia tem um filho de 1 ano e 6 meses e com base na lei, não deveria estar presa. 

 

A defesa também alegou que a médica tem boa reputação e não tem antecedentes criminais. “Além dos antecedentes criminais impecáveis, a paciente possui residência fixa no distrito da culpa, ocupação lícita, família constituída, sendo mãe de duas crianças – uma inclusive com menos de 12 anos -, e em nada prejudicará a investigação policial ou eventual ação penal”.

 

O HC será analisado pelo desembargador Olando Perri. A ele, a defesa pediu para que considerasse as alegações e concedesse a liberdade para a médica ou, em segundo caso, convertesse a pena em prisão domiciliar.

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