Cuiabá, 05 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 2024, 12:53 - A | A

12 de Fevereiro de 2024, 12h:53 - A | A

JUDICIÁRIO / CASO ZAMPIERI

MP pede para retirar tornozeleira eletrônica de empresária acusada de mandar matar advogado

Maria Angélica Caixeta saiu da prisão em janeiro, por falta de provas que a ligassem à morte do advogado.

Ari Miranda
Única News



O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) deu parecer favorável ao pedido da defesa da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo (40), para revogar as medidas cautelares impostas pela Justiça, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, após ela deixar a prisão na segunda quinzena de janeiro deste ano.

A empresária ficou por 30 dias na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto “May”, após ser presa na cidade de Patos de Minas, interior de Minas Gerais, apontada como possível mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri (56), executado com 9 tiros em frente ao seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 5 de dezembro do ano passado.

A Polícia Civil não conseguiu comprovar a participação de Maria Angélica na morte do jurista e ela foi liberada da prisão no final da tarde de 19 de janeiro, com uso de tornozeleira eletrônica, suspensão do passaporte e permanência no Brasil.

Na semana passada, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, concluiu o inquérito e indiciou o pistoleiro Antônio Gomes da Slva (56), Hedilerson Fialho Barbosa (56), apontado como intermediador do crime, e o coronel da reserva do Exército, Etevaldo Caçadini Vargas, que teria financiado a execução de Zampieri. Em seguida, o Ministério Público denunciou os três por homicídio triplamente qualificado.

“Com efeito, após o indeferimento da prorrogação de sua prisão temporária, foram fixadas diversas medidas cautelares diversas da prisão, contudo, concluído o IP, não foi oferecida denúncia contra a requerente por não terem sido carreado aos autos, até o presente momento, elementos de convicção que vinculasse a mesma aos indiciados já denunciados”, escreveu o promotor Samuel Frungilo.

“Ante o exposto, manifesta-se o MP favorável à revogação das cautelares outrora impostas”, pontuou o Ministério em parecer.

O CRIME

Roberto Zampieri foi assassinado por volta das 19h50 de 5 de dezembro de 2023, quando deixava seu escritório no Bairro Bosque da Saúde.

O jurista foi baleado 9 vezes por Antonio Gomes da Silva, no momento em que entrou em sua caminonete, um Fiat Toro, quando foi surpreendido pelo assassino.

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