23 de Abril de 2025
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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 23 de Abril de 2025, 17:04 - A | A

23 de Abril de 2025, 17h:04 - A | A

JUDICIÁRIO / BATIDA NA FILINTO MÜLLER

Mecânico que matou motorista de app e diarista em VG é condenado a 21 anos de prisão

Em 8 de abril de 2022, alcoolizado Jefferson dirigia um Toyota Corolla a mais de 116 km/h na Avenida Filinto Müller, colidiu lateralmente com um veículo e, em seguida, bateu de frente com um Toyota Etios, onde estavam as vítimas

Christinny dos Santos
Única News



O mecânico Jefferson Nunes Veiga, que causou o acidente que matou o motorista de aplicativo Igor Rafael Alves dos Santos Silva e a diarista Marcilene Lúcia Pereira, em abril de 2022, em Várzea Grande, foi condenado por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio. A pena estabelecida foi de 21 anos e 7 meses de reclusão, em regime inicial fechado. 

Em 8 de abril de 2022, alcoolizado, Jefferson dirigia um Toyota Corolla a 116 km/h na Avenida Filinto Müller, cuja via o limite é de 60 km/h, quando invadiu a contramão, colidiu lateralmente com um veículo e, em seguida, bateu de frente com um Toyota Etios onde estavam Rafael, Marcilene e a filha de 5 anos da mulher.

A criança precisou ser hospitalizada, mas sobreviveu. Além dela, outras três vítimas que estavam no primeiro carro com o qual o mecânico colidiu também ficaram feridas.

Jefferson foi denunciado pelo Ministério Público que, com base em provas técnicas, testemunhos e imagens do acidente, argumentou que o veículo foi usado como uma verdadeira arma em meio ao trânsito urbano. O caso se tornou emblemático para o debate jurídico sobre homicídios dolosos cometidos na direção de veículos, reforçando o papel do Júri na proteção da segurança viária, da integridade física e da inviolabilidade da vida. 

Três anos após o crime, o mecânico foi condenado pelos dois homicídios e as quatro tentativas de homicídio. Em todas elas, o Conselho de Sentença reconheceu duas qualificadores, apontando que Jefferson agiu de maneira que resultou em perigo comum e a forma com que as vítimas foram mortas impossibilitou sua defesa. Além disso, ele foi condenado também por embriaguez ao volante.

O réu, que respondia ao processo em liberdade, foi imediatamente preso após a leitura da sentença, com base no entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Tema 1068 de Repercussão Geral, que permite a execução imediata do veredicto condenatório do Júri. 

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