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POLÍTICA Quinta-feira, 31 de Agosto de 2017, 14:29 - A | A

31 de Agosto de 2017, 14h:29 - A | A

POLÍTICA / CONGRESSO

Valtenir, Bezerra e Henry lideram ranking de deputados que mais gastaram com passagens

Da Redação



(Foto: Reprodução/Montagem)

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O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação contra 500 políticos do Congresso por uso irregular de passagens aéreas e processos por improbidade administrativa.

 

De Mato Grosso, doze deputados e ex-deputados federais compõe a lista. Eles são acusados de uso indevido ou injustificado da cota de passagens aéreas da Câmara Federal, entre 2007 e 2009. O levantamento foi obtido com exclusividade pelo Congresso em Foco e repercutido nesta terça (30). 

 

O deputado federal, Valtenir Perreira (PSB), lidera a lista de parlamentares que mais gastaram com uso de passagens aéreas custeadas com dinheiro público, sendo pouco mais de R$ 117 mil. Na relação, o parlamentar realizou 238 voos domésticos; seguido por Carlos Bezerra (PMDB), que gastou quase R$ 104 mil. 

 

Conforme a publicação, Bezerra desfrutou de 5 voos internacionais com gasto de R$ 14 mil e 162 de passagens nacionais num valor de quase R$ 89 mil. Em terceiro lugar, dos parlamentares que mais utilizam o benefício foi Pedro Henry (PP), que teve custos de quase R$ 86 mil, que realizou 129 viagens no território nacional.

 

Carlos Abicalil (PT), Carlos Bezerra (PMDB), Eliene Lima (PP), Homero Pereira (PP), Neri Geller (PMDB), Eduardo Moura (PPS), Saturnino Masson (PSDB), Thelma de Oliveira (PSDB), Victório Galli (PSC) e Wellington Fagundes (PR) também aparecem na lista. 

 

Na época, todos eram deputados. Bezerra, Valtenir e Galli ainda são deputados federais; Fagundes é senador; Masson é deputado estadual; e Homero faleceu. Os parlamentares terão que ressarcir pouco mais de R$ 680 os cofres públicos.

 

Na relação aparecem oito ministros do presidente Michel Temer, governadores de três unidades da federação (Distrito Federal, Maranhão e Sergipe), ministros do Tribunal de Contas da União, além de prefeitos.

 

A relação está sendo atualizada pelos procuradores e vai render ações de ressarcimento e improbidade contra ministros, governadores e parlamentares, entre outros.

 

Dois tipos de processos devem ser abertos. O primeiro é de ressarcimento aos cofres públicos pelo uso de passagens aéreas pagas com dinheiro público, mas que serviram para fins privados, como viagens ao exterior, passeios com a família, cessão para eleitores ou outras pessoas sem vinculação ao mandato.

 

O segundo são ações de improbidade administrativa que servem também para pedir que a Justiça impeça o político de ocupar cargos públicos, manter contratos com o Estado ou obter incentivos fiscais – mas esse tipo de processo só pode ser aberto até cinco anos depois de os políticos terem deixado seus cargos de deputado. 

 

Veja a lista do MPF com os valores e o total de bilhetes utilizados por palamentares do estado 

 

 

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