Da Redação
(Foto: Reprodução)
A defesa do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) entrou com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (11). De acordo com o pedido, o ministro Luiz Fux teria sido induzido ao erro pelo Procuradoria Geral da República, ao acreditar que o prefeito peemedebista de Cuiabá teria pedido as anulações das delações premiadas do ex-governador Silval Barbosa e de seu ex-chefe de gabinete, Sílvio Cezar Corrêa Araújo.
A novo pedido do advogado André Stumpf Jacob junto ao Supremo é que seja realizado uma nova análise,sob a alegação de que houve um equívoco pois Pinheiro nunca pediu anulação, somente a retirada de seu nome nas delações.
Ainda reiterando, Stumpf, culpa o equívoco à PGR, que de forma intencional, seria a responsável por induzir o ministro a cometer juridicamente, um erro material.
O prefeito de Cuiabá foi acusado pelo ex-governador e por Sílvio Ceza rde receber propina, quando era deputado estadual. A declaração foi realizada durante a delação premiada do ex-gestor, que foi homologada por Fux, no dia 09 de agosto.
Um vídeo foi entregue como prova das suspeitas de corrupção e pagamentos de propinas declaradas por Silval. O material foi exibido com exclusividade pelo Jornal Nacional dia 24 de agosto. As imagens mostram Pinheiro e outros colegas da Casa de Leis, pegando suposta mensalinho com o ex-chefe de gabinete do governador Silval, Sílvio Corrêa.
Após o vídeo e muitos confrontos na Câmara de Vereadores de Cuiabá entre colegas parlamentares, foi instalada a CPI do Paletó, que deve investigar as denúncias contra o gestor municipal.
Na última semana, as investigações, que seriam realizadas a portas fechadas, ganhou a quebra de sigilo. Com a Comissão aberta ao público e à imprensa, depoimentos com do ex-gestor estadual, já convocado pelos seus membros, sobre o vídeo e das supostas propinas pagas mensalmente, podem começar a comprometer a imagem do prefeito.
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