Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 30 de Janeiro de 2018, 11:23 - A | A

30 de Janeiro de 2018, 11h:23 - A | A

POLÍTICA / INFERIOR AO NECESSÁRIO

TJ rejeita proposta de Taques para regularizar duodécimo

Da Redação



(Foto:Ulisses Lalio)

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O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rui Ramos, rejeitou a proposta de regularização do duodécimo que está atrasado e foi apresentada pelo governador Pedro Taques (PSDB), aos chefes dos poderes.

 

Conforme o presidente, aceitar a proposta poderia culminar na desativação de varas e fechamento de algumas comarcas.

 

Um comunicado foi entregue para o governador Pedro Taques, na última segunda-feira (29). Nele, foi apontado a impossibilidade de adesão.

 

Em um dos trechos o órgão pontou que o valor oferecido pelo Estado é inferior ao necessário para a manutenção dos serviços jurisdicionais realizados nasa 79 comarcas do Estado.

 

"Ocorre em razão da necessidade de se manter em pleno e adequado funcionamento a prestação jurisdicional à sociedade mato-grossense, considerando os sacrifícios impostos com a redução orçamentária e financeira a que vivenciou o Poder Judiciário estadual nos últimos três anos, proporcionando, desta forma, imensurável contribuição de sua parte até o presente momento”, diz trecho do documento.

 

Na reunião realizada na sexta-feira (26), o governador propôs retirar parte dos repasses para pagar uma parcela da dívida.

 

Veja a nota na íntegra:

O Poder Judiciário de Mato Grosso informa que, de fato, não pode aceitar a proposta de pagamento do duodécimo efetuada pelo Governo do Estado. O motivo é simples. Os valores são inferiores aos necessários para a manutenção dos serviços jurisdicionais realizados nas 79 comarcas do Estado.

 

Também informa que uma comissão interna realiza estudos nesse momento para a viabilização dos serviços jurisdicionais no Estado, mas que há possibilidade de alteração e até de diminuição do horário de funcionamento do Poder, bem como desativação de varas e fechamento de comarcas. A comissão também averígua contratos com fornecedores internos a fim de se evitar atrasos e não pagamentos.

 

Reforça que compreende as dificuldades enfrentadas pelo Estado e que está em consonância com os demais Poderes e Órgãos competentes para enfrentar o período da melhor maneira possível, sempre pensando no melhor ao povo mato-grossense.

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