21 de Abril de 2025
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POLÍTICA Quinta-feira, 17 de Abril de 2025, 18:04 - A | A

17 de Abril de 2025, 18h:04 - A | A

POLÍTICA / APROVADA NA CÂMARA

Abilio defende Moção de Repúdio contra deputados: “É direito dos vereadores”

Fred Moraes
Única News



O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), saiu em defesa do líder de seu governo na Câmara Municipal de Cuiabá, Dilemário Alencar (União Brasil), por ter apresentado a Moção de Repúdio aos treze deputados que votaram para derrubar o veto do Governo do Estado no projeto de lei que determinava o fim dos mercadinhos nas penitenciárias de Mato Grosso.

Em entrevista ao Única News, Abilio disse que o fato de que seu líder tenha apresentado a moção não impactará em sua relação com a Assembleia Legislativa, já que não se trata de nenhuma medida inconstitucional ou atribuída especificamente aos parlamentares.

Além disso, o prefeito contou ser favorável à medida, lembrando que enquanto esteve como deputado federal, recebeu algumas por suas ações no Congresso.

“Os deputados não terão coragem de dizer quem votou. Para prejudicar a relação, precisaria dizer quem foi. A pessoa que votou escondeu a mão e não vai querer se revelar. Eu concordo, é direito dos parlamentares proporem moções de repúdios sobre decisões da Assembleia, Câmara Federal. Eu já tive moção de repúdio por decisões minhas, é normal. Direito deles”, disse o prefeito.

Apesar da fala pacificadora, em conversa com jornalistas, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), criticou a postura dos vereadores da Câmara  por aprovarem a moção de repúdio.

O presidente da Assembleia rechaçou o repúdio e “alfinetou” Dilemário, alegando que viu a moção mais como um “palanque político” do que algo realmente de fato voltado a uma suposta indignação.

“Sinceramente, eu acho que é mais um movimento político. Tem muitos vereadores lá [da Câmara de Cuiabá] que vão disputar a Assembleia no próximo ano. É um esparro. O que fez o requerimento [Dilemário], inclusive, é candidato novamente a deputado. Disputou algumas eleições, não teve oportunidade de ser eleito, não teve oportunidade de ter partido na Assembleia e vai procurar todos os argumentos e formas possíveis para desmerecer quem está aqui para se promover”, disparou.

“Eu respeito a decisão da Câmara. Lógico que foi [aprovada a moção] só por 14 vereadores. Não foi a unanimidade da Câmara, não foi a maioria. Então, ali tem bons vereadores, mas tem vereadores que gostam dessas pautas. Já pensou se eu começasse a discutir [isso com eles]?”, completou. 

 

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