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Da Redação
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, apresentou hoje (11) o resultado de seus primeiros 100 dias de gestão, atingindo uma marca histórica: a economia de R$ 138 milhões em contratos públicos. O valor representa 40% a mais que a meta inicial de Abilio, que previa uma redução de R$ 100 milhões neste mesmo período.
Segundo o prefeito, o resultado é fruto de uma força-tarefa que revisou, renegociou, suprimiu ou cancelou centenas de contratos firmados em gestões anteriores. A estimativa de economia para os quatro anos de mandato supera a cifra de R$ 1 bilhão.
No primeiro trimestre de 2024, na gestão de Emanuel Pinheiro, a Prefeitura de Cuiabá gastou R$ 829 milhões. Já nos primeiros três meses de 2025, a atual gestão gastou R$ 691 milhões — uma redução de R$ 138 milhões.
Esse montante foi utilizado, sobretudo, para quitar compromissos herdados, como o pagamento de salários atrasados dos servidores. Entre eles, a regularização da folha de dezembro de 2024, no valor de R$ 106 milhões, que incluía férias, prêmio-saúde, insalubridade, direitos, benefícios e salários.
"Pagamos em 100 dias R$ 359 milhões com quatro folhas salariais. Pagamos a folha de dezembro e todas as folhas subsequentes completas. Pagamos férias, prêmios-saúde, pagamos a insalubridade, pagamos tudo, reconhecendo o valor do servidor público. Os R$ 138 milhões foi o valor que conseguimos economizar em 100 dias”, afirmou Abílio, em coletiva à imprensa nesta sexta-feira.
A equipe inicialmente recebeu 700 contratos, mas após convocar todas as pastas, o total chegou a 1.030. Destes, 880 estavam vigentes e foram criteriosamente avaliados. Dos contratos analisados, 386 passaram por algum tipo de intervenção. “Criamos um sistema que o prefeito acessa do próprio celular, onde é possível monitorar em tempo real todos os contratos, seus saldos e prazos. Antes, a prefeitura usava planilhas desatualizadas e descentralizadas”, explicou Murilo Bianchini, secretário de Assuntos Estratégicos e presidente da Comissão de Renegociação e Revisão de Contratos.
Entre as irregularidades encontradas, estavam casos de sobrepreço com terceirizados. “O mesmo servidor, que recebia R$ 4.900, era cobrado por até R$ 13 mil, dependendo da secretaria. Identificamos essas distorções e encaminhamos à Controladoria-Geral do Município”, completou o secretário.
Com previsão de manter esse ritmo, a expectativa de Abílio é alcançar uma economia de mais de R$ 1 bilhão até o fim do mandato. "Essa economia vai ser vista nos próximos meses", destacou Abílio.
O prefeito criará um comitê de alta gestão, que continuará monitorando todas as aquisições da prefeitura.
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