Ari Miranda
Única News
Reprodução

O atirador Antonio Gomes da Silva, apontado como executor do advogado Roberto Zampieri.
O pedreiro Antônio Gomes da Silva, acusado de matar o advogado Roberto Zampieri (56) com 10 tiros no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, disse em depoimento gravado à Polícia Civil que não conhece a empresária Maria Angelica Caixeta Gontijo (40) apontada como a mandante da execução do jurista.
VEJA VÍDEOS NO FINAL DESTA MATÉRIA
Antonio e a empresária foram presos no dia no dia 20 de dezembro do ano passado. O atirador foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Já Maria Angélica foi detida na cidade de Patos de Minas, no interior mineiro, mas teve a prisão revogada pelo juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, na noite da última quinta-feira (18).
A empresária deixou a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, em Cuiabá, no final da tarde desta sexta-feira (19).
LEIA MAIS: Defesa garante que empresária não teve ligação com morte de advogado
Em depoimento ao delegado Edson Pick, o atirador disse que não cohece Maria Angélica. Porém, afirmou que conhecia o coronel da reserva do Exército Brasileiro (EB), Etevaldo Caçadini Vargas, preso na última segunda-feira (15), na capital mineira, apontado como um dos financiadores da morte do advogado.
"O meu conhecimento é desse coronel [Etevaldo] mesmo, e eu não tenho telefone dele. A informação que era passada para mim vinha do [Hedilerson] Barbosa", disse o atirador.
Questionado sobre quem teria o contratadompara matar Zampieri, Antonio não soube informar quem seria a pessoa, informando apenas que o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Barbosa, intermediador que o contratou para execuar o jurista, só disse que a motivação do crime era uma disputa de terras.
Em outro trecho, o pedreiro disse que mentiu para Hedilerson que possuía duas armas para executar o crime e, por isso, o próprio instrutor de tiro lhe deu uma pistola.
Antônio Gomes e Hedilerson Barbosa seguem presos na Penitenciária Central do Estado (PCE). Já Etevaldo Caçadini, pelo fato de ser militar aposentado do Exército Brasileiro, está preso em um quartel da corporação na capital.
Em um trecho, ele afirmou que só manteve contato com o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, apontado como intermediário do crime.
Também revelou ter “conhecimento” da participação do coronel da reserva do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusado de financiar o assassinato.
ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI
RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1 - GRUPO 2 - GRUPO 3