21 de Abril de 2025
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POLÍCIA Quinta-feira, 07 de Dezembro de 2023, 09:55 - A | A

07 de Dezembro de 2023, 09h:55 - A | A

POLÍCIA / ASSASSINATO NO BOSQUE

Delegado acredita que advogado morto com 10 tiros não vinha sofrendo ameaças de morte

Segundo as investigações, advogado Roberto Zampieri tinha um carro blindado, porém utilizou um veículo sem blindagem no dia do crime

Ari Miranda
Única News



Em conversa com jornalistas, o delegado de Polícia Civil Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, que investiga a morte do advogado Roberto Zampieri (59), assassinado com aproximadamente 10 tiros na noite da última terça-feira (5), no bairro Bosque da Saúde, disse em entrevista que a família da vítima garantiu que o jurista não havia sofrido ameaças recentemente.
"A família não informou nenhum tipo de ameaça. Inclusive, pela forma que ele sai, muito tranquilo, não parecia que estava sendo ameaçado", disse o delegado, responsável pela investigação.

Reprodução

DELEGADO NILSON FARIAS - CASO ROBERTO ZAMPIERI.jpg

No detalhe, o delegado de Polícia Civil, Nilson Farias.

Apesar disso, foi revelado pelo delegado que, devido aos riscos de sua profissão, cinco anos atrás, Roberto decidiu blindar um de seus veículos, para se defender de possíveis atentados.

"Ele tinha um veículo blindado sim. Porém, essa blindagem já tem mais de cinco anos. Então, não era uma situação em que ele estava se sentindo ameaçado recentemente. [...] Pelo fato de ter esse carro há muito tempo, não há de se dizer que ele comprou para poder se proteger agora".

Roberto foi executado dentro de uma picape Fiat Toro, que ele teria supostamente recebido como honorário de uma das causas que pegou.

"Ele tinha vários negócios. Inclusive foi sugerido isso ontem, que ele poderia ter recebido o carro em honorário. Porém o veículo blindado nem sempre ele andava nele, por, creio eu, não estar se sentindo ameaçado nesse momento", destacou Nilson Farias

CRIME BRUTAL

Roberto Zampieri foi executado com 10 tiros por volta das 19h50 de terça-feira (5), após ser surpreendido pelo assassino, no momento em que se preparava para ir embora após o dia de trabalho.

De acordo com as investigações, o atirador esperou o advogado por mais de uma hora, sentado em um toco de árvore, em frente ao escritório Zampieri & Campos, no bairro Bosque da Saúde, do qual Roberto era sócio.

A pistola 9 mm utilizada no crime estava escondida em uma caixa de isopor que o atirador carregava para disfarçar o armamento e “abafar” o som dos tiros, no intuito de não chamar a atenção de policiais em uma base da PM próxima ao local do crime.

Após matar o jurista, o assassino fugiu à pé e foi filmado por câmeras de segurança de um condomínio próximo ao escritório da vítima.

Até o momento, o atirador não foi identificado.

 

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