Ari Miranda
Única News
Reprodução

O advogado Cleiton Antunes e sua cliente, a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo (no detalhe).
Cleiton Antunes, advogado da empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo (40), assegurou que sua cliente não teve participação na morte do advogado Roberto Zampieri (56), morto à tiros na porta de seu escritório em 5 de dezembro do ano passado, no bairro Bosque da Saúde em Cuiabá.
Em conversa com jornalistas, o jurista garantiu a inocência de sua cliente e disse que em breve o verdadeiro mandante do homicídio será preso.
Maria Angélica foi apontada pelas investigações como suspeita de ser a mandante da morte de Zampieri, motivada por uma suposta disputa de terras na região do Vale do Araguaia – uma fazenda, localizada na cidade de Riberão Cascalheira (900Km de Cuiabá).
Roberto Zampieri foi executado pelo pistoleiro Antonio Gomes da Silva com 10 disparos de pistola 9mm, dentro de sua picape, no momento em que se preparava para ir embora, após o dia de trabalho.
“A Polícia Civil está fazendo a parte dela. Acredito muito no trabalho do delegado Nilson [Farias]. Nós estamos com todas as fichas na DHPP”, disse Antunes.
Segundo o advogado de Maria Angélica, a justiça foi feita à sua cliente, uma vez que, até o momento, é impossível ligar a empresária ao crime. “Em momento algum, em todas as fases, não tem envolvimento nenhum. Não tem como ligar [ela ao crime]”, garantiu.
“Tanto é que o atirador [Antonio] fala que [o verdadeiro mandante] é um homem que tem sotaque do sul, seja italiano, seja gaúcho, não sei”, afirmou.
Antunes disse acreditar na competência dos delegados e ivestigadores daDHP de Cuiabá, ratificando que acredita na prisão do verdadeiro mandante.
“Acredito no trabalho da Polícia Civil do estado de Mato Grosso e que em breve teremos novas prisões do verdadeiro mandante”, disse.
SAÍDA DA PRISÃO
Maria Angélica Caixeta Gontijodeixou a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto “May” no final da tarde desta sexta-feira (19). Acompanhada de seu advogado, ela entrou em um veículo e se recusou a falar com a imprensa.
A empresária mineira estava presa desde o dia 20 de dezembro, quando foi localizada e detida por agentes da Polícia Civil de Mato Grosso e de Minas Gerais em um posto de combustíveis, na cidade de Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais.
Nesta semana, Maria Angélica foi beneficiada por uma decisão tomada pelo juiz da 10ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva, que derrubou a prisão temporária da indiciada por falta de provas concretas da ligação dela com o assassinato de Roberto Zampieri.
A liberdade foi concedida mediante cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, endereço fixo em Mato Grosso, contatos telefônico atualizados, além de não poder mudar de residência sem autorização da Justiça. Ela também teve suspenso seu passaporte, bem como seu certificado de Colecionadora, Atiradora Desportiva e Caçadora (CAC).
Seguem presos pelo crime o coronel da reserva do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini Vargas, apontado como financiador do assassinato do advogado; o pedreiro Antônio Gomes da Silva, executor do advogado; e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, instrutor de tiro que teria intermediado a contratação do pistoleiro e que veio à Cuiabá entregar a arma de fogo usada no assassinato.
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