Cuiabá, 26 de Abril de 2024

RADAR NEWS Sexta-feira, 15 de Junho de 2018, 15:29 - A | A

15 de Junho de 2018, 15h:29 - A | A

RADAR NEWS / DO TRE-MT

Em Brasília, o boato é que Silval delatou ato de corrupção de antigo magistrado

Da Redação



(Foto: Reprodução)

Silval-delação.jpg

 

Depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, chamou a delação do ex-governador Silval Barbosa 'de monstruosa'. E que depois da 'operação Lava-Jato, ela seria a segunda maior operação do país'. E ainda que os crimes confessados pelo ex-gestor, colocava grande parte dos políticos dentro de um mesmo saco; muita coisa mudou em Mato Grosso.

 

Silval ganhou notoriedade, principalmente quando revelou em um de seus depoimentos, bem no início quando suas delações vieram a público, que ele [Barbosa] teria criado um case de sucesso sobre como roubar, desviar, articular e implantar esquemas de desvios com o dinheiro público. E que, inclusive, tinha empresários na fila de espera, para poder entrar em seus esquemas.

 

A partir de sua colaboração premiada com a Justiça, 'a casa caiu' para vários deputados em Mato Grosso - estaduais e da bancada federal -, além de empresários, senadores, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e até ministro. Uma conspiração que roubou bilhões do erário público e desvendou uma das mais bem artriculadas organizações crimInosas da história de Mato Grosso.

 

Agora, fontes de Brasília, mais particularmente de dentro da Procuradoria Geral da República, dão conta que além de novas operações estarem sendo preparadas, ainda pautadas nas delações de Silval Barbosa, teria sido entregue também provas de corrupção contra um antigo magistrado, que já compôs o pleno do Tribunal Regional Eleitoral, respeitadíssimo no Judiciário.

 

De acordo com fontes da PGR, este magistrado, inclusive, teria sido filmado recebendo propina, para prevaricar em ações de interesse de Silval.

 

O escândalo pode constranger toda a instituição, principalmente, em tempos em que o Judiciário, particularmente, o de Mato Grosso, busca resgatar sua imagem. À exemplo do que foi dito pelo desembargador José Zuquim Nogueira, em suas justificativas, ao mandar prender - como  relator da operação Bônus -, o deputado democrata, Mauro Savi e ainda nomes importantes como o do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques e seu irmão Pedro Zamar, ambos primos do governador Pedro Taques (PSDB), sobre a necessidade do Judiciário dar uma resposta a sociedade e resgatar a credibilidade perante à população no que tange à segurança jurídica e, sobretudo, dar uma resposta à sociedade, diante das práticas criminosas em nome da moralidade e da tutela dos direitos sociais.

 

Agora, o tamanho do constrangimento, caso venha mesmo à tona, será assistir um vídeo, mostrando alguém de toga pegando dinheiro de Silval! Será definitivamente uma tristeza para todos que ainda acreditam que o último recurso do homem de bem, quando algo lhe é tirado, é se proteger sob a toga da Justiça!

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