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POLÍTICA Sexta-feira, 15 de Junho de 2018, 17:03 - A | A

15 de Junho de 2018, 17h:03 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO BÔNUS

Savi tem o quarto pedido de soltura negado e segue preso

Da Redação



(Foto: TJ-MT- Reprodução)

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O quarto habeas corpus pedindo a soltura do deputado estadual Mauro Savi (DEM), impetrado pela procuradoria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), foi negado novamente pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão da magistrada foi dada na tarde desta sexta-feira (12). 

 

O parlamentar foi preso no dia 9 de maio, na 2ª fase da operação Bônus, "Bereré", que apura um esquema de desvio de dinheiro público no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT). Ele está detido no Centro de Custódia da Capital (CCC).

 

Outros três pedidos de liberdade foram negados pelo desembargador do Tribunal de Justiça (TJ-MT), José Zuquim, pela ministra Maria Thereza e a decisão de mérito proferida pelo Pleno do Tribunal de Justiça com 21 votos continuasse na cadeia. 

 

Ao recorrer ao STJ, a Assembleia Legislativa questionou uma decisão recente do desembargador José Zuquim, que ignorou a votação realizada pelos deputados, autorizando a liberdade de Savi. 

 

A defesa de Savi também questionou tal decisão e ainda acusou o desembargador de fazer “malabarismo” para não conceder a soltura ao parlamentar. Os advogados do deputado alegaram ainda que a decisão de Zuquim foi “ilegal” e “abusiva”.

 

Segundo investigações, Mauro Savi teria chefiado o esquema que desviou mais de R$ 30 milhões do Detran, apontando-o como líder da organização entre 2009 e 2014. O montante teria sido desviado de contrato da autarquia com a empresa EIG Mercados.

 

O contrato com a EIG tratava de concessão dos serviços de registro de contratos de financiamento de veículos no Detran, desde 2009. Neste período, a autarquia era presidida pelo Teodoro Lopes, conhecido como "Dóia", que hoje é delator do esquema de desvio.

 

O esquema foi denunciado pelo irmão do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB), Antônio Barbosa, em delação já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No depoimento, ele ainda revelou que o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual, Eduardo Botelho (DEM), teria se beneficiado com valores autos com um esquema no Detran.  

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