Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 06 de Dezembro de 2017, 19:10 - A | A

06 de Dezembro de 2017, 19h:10 - A | A

POLÍTICA / LOA 2018

Deputado afirma que R$ 3 bi destinados aos Poderes pode diminuir

Lara Belizário



(Foto: AL/MT)

Deputado Adalto Freitas

 

Durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, nesta quarta-feira (06), o deputado estadual, Adalto de Freitas (SD), afirmou que os quase R$ 3 bilhões destinados aos Poderes, pela Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, podem ser reduzidos.  Garantindo - em defesa do governo -, que hoje faz-se necessário enxugar o orçamento, diante da crise financeira que Estado está enfrentando.

 

"Não tenho a menor dúvida de que existe a possibilidade de enxugar mais o repasse. Sou gestor e acho que isso faz parte de um programa de conscientização da realidade do Brasil e do Estado. A necessidade do enxugamento é fatal, não tem outra forma", declarou.

 

O projeto de lei apresentado pela secretária-adjunta de Orçamento da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Roberta Penna, começou a ser debatido no último dia 28, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa. A previsão é de que as receitas e despesas totais alcancem a cifra dos R$ 20,3 bilhões. Deste montante, o orçamento fiscal representa R$ 13,8 bilhões e o orçamento da seguridade social R$ 6,4 bilhões.

 

Durante a entrevista, o deputado também esclareceu que existe uma pressão muito grande para o aumento dos custos e das despesas dentro dos Poderes. "Por isso, apresentei um Projeto de Lei onde o Estado passa a dar satisfação de todos os programas onde é investido recursos públicos. O objetivo é analisar os projetos após o investimento e conclusão".

 

Questionado sobre a gestão do governador Pedro taques (PSDB), o parlamentar defendeu que o Tucano já assumiu um Estado com as contas em precariedade. E, esclareceu que a atual realidade reflete a crise financeira no país e uma série de consequências deixadas pela má gestão anterior.

 

"Taques recebeu o governo com uma série de demandas que ele teria que cumprir. Esse cumprimento no pagamento e também os aumentos dados no início do governo foram fatais para deixar o Estado chegar na situação que chegou", afirmou.

 

Sobre o último ano do mandato de Taques,  o deputado afirmou que ainda que o tempo seja curto, o governador tucano precisa conduzir o Estado com 'mãos firmes' para garantir que, até o final de 2018, Mato Grosso tenha a possibilidade de retomar os investimentos e quitar a maioria de suas dívidas.

 

"A maneira como eram consumidos os recursos públicos, sempre de forma avassaladora, no Estado, impedia qualquer tipo de êxito na administração.  Mesmo arrecadando bem, como crescimento na arrecadação, era impossível acompanhar as demandas que o Estado tinha que absorver. Essa renegociação da dívida com a PEC do Teto de Gastos vai ajudar, desde de que haja uma gestão realmente dura. E, assim, Mato Grosso pode retomar os investimentos e, logicamente, sanear um pouco seu endividamento", afirmou.

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