Da Redação
(Foto: Reprodução)
O advogado que patrocina a defesa do cabo da Polícia Militar, Gerson Corrêa Júnior, afirmou ao Site Única News, que seu cliente não firmou nenhum acordo de colaboração com a Justiça.
"Eu não sei de onde saiu essa informação. Estou emitindo uma nota sobre meu cliente. Foi um simples ato de interrogatório", disse.
Nesta segunda (16), Gerson que é réu na ação que investiga esquema de escutas clandestinas supostamente operados pelo alto escalão da PM, prestou novos esclarecimentos aos delegados responsáveis pelo caso, Flavio Henrique Stringueta e Ana Cristina Feldner.
E fontes de dentro do Complexo Miranda Reis, onde foi realizado este último depoimento do militar, revelam que o cabo, teria esclarecido algumas lacunas nas investigações sobre a rede clandestina de escutas em Mato Grosso.
Ou seja, pela primeira vez, Gerson teria ido mais longe em um depoimento. Ainda que possa, a ação, ser admitida como uma confissão, porém está muito longe de ser uma delação. Levando-se em consideração o significado da delação premiada, que é uma expressão utilizada no âmbito jurídico, que significa uma espécie de "troca de favores" entre o juiz e o réu.
Caso o acusado forneça informações importantes sobre outros criminosos de uma quadrilha ou dados que ajudem a solucionar um crime, o juiz poderá reduzir a pena do réu quando este for julgado.
O cabo -profundo conhecedor do Sistema Sentinela, usado para o monitoramento - está preso desde maio, por determinação do juiz Marcos Faleiros. Ele é acusado de ser um dos 'cabeças' do esquema, que ficou conhecido como Grampolândia Pantaneira e que contaria com a participação de oficiais, no epicentro do comando da rede clandestina de escutas em Mato Grosso.
Na última quarta-feira (11), o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça, determinou uma nova prisão preventiva contra Gerson. O cabo está detido no Centro de Custódia da Capital (CCC).
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