Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2018, 10:04 - A | A

20 de Dezembro de 2018, 10h:04 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO SANGRIA 2

CRM deve investigar denúncias contra Huark e outros 2 médicos

Luana Valentim



(Foto: Reprodução)

Huark CRM

 

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso informou por meio de nota nesta quarta-feira (19), que determinou a imediata instauração de sindicância administrativa para apurar as denúncias envolvendo os médicos que foram presos, na terça-feira (18), durante a deflagração da operação Sangria 2, pela Delegacia de Crimes Fazendários, que apura supostas fraudes em licitações de contratos da Prefeitura de Cuiabá e do governo.

 

Entre os profissionais investigados pelo CRM, estão o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia da Costa, Fábio Liberali Weissheimer e Luciano Correa Ribeiro.

 

“A sindicância será analisada com rigor pelos conselheiros a partir de evidências e condutas relacionadas aos profissionais e, após as apurações, sempre à luz do Código de Ética Médica. Se forem constatadas irregularidades éticas praticadas no exercício da medicina, o CRM-MT determinará a abertura de processo ético-profissional contra os envolvidos”, destacou o conselho.

 

O conselho destacou que julgará os fatos garantindo às partes o direito à ampla defesa e ao contraditório. E se condenados, os médicos ficarão sujeitos à aplicação de penalidades – também definidas em lei – que vão da advertência até a cassação do registro profissional.

 

Além dos três médicos, também foram presos durante a 2ª fase da operação o advogado Adriano Luiz Sousa, Flávio Alexandre Taques da Silva, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali.

 

Dos citados, apenas Flávio Alexandre Taques da Silva continua foragido da polícia. Já Fábio Alex Taques Figueiredo foi solto por determinação do desembargador do Tribunal de Justiça, Pedro Sakamoto, na tarde de quarta-feira.

 

Por meio dos grupos de WhatsApp, o médico oncologista, Aray Fonseca – um dos profissionais da área da Saúde mais respeitado de Cuiabá – se manifestou quanto a decisão do CRM e explicou que o conselho estaria agindo dentro dos regulamentos e das leis aplicáveis.

 

“Só para esclarecer, o CRM é um órgão que regulariza o médico para exercer sua atividade e recebe denúncias sobre a conduta dos médicos. Ele não é um órgão investigativo. Essa função cabe a polícia, mas quando recebe denúncias ou fica sabendo pela imprensa de atitudes suspeitas de seus membros, aí ele abre sindicância e pune se necessário dentro dos regulamentos do CRM e das leis aplicáveis”, afirmou.

 

Ele explicou que o CRM está correto e não encoberta ninguém, prova disso são as diversas punições que realizam. E somente quem tem conhecimento nesta área, sabe se o médico errou e a punição cabível.

 

Aray é membro do Partido Social Democrático, já foi suplente de deputado estadual e secretário de Saúde de Cuiabá, na gestão do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB).

 

Leia a nota na íntegra

 

Ao tomar conhecimento dos fatos noticiados pela imprensa, nesta semana, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) determinou imediata instauração de sindicância administrativa para apurar as denúncias envolvendo os médicos citados pela Operação “Sangria”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).

 

A sindicância será analisada, com rigor, pelos conselheiros a partir de evidências e condutas relacionadas aos profissionais e, após as apurações, sempre à luz do Código de Ética Médica, se forem constatadas irregularidades éticas praticadas no exercício da medicina, o CRM-MT determinará a abertura de processo ético-profissional contra os envolvidos.

 

Como instância disciplinadora da classe médica, o CRM-MT, com isenção e autonomia, julgará os fatos, garantindo às partes direito à ampla defesa e ao contraditório, em todas as etapas processuais, conforme prevê a legislação. Se condenados, os denunciados ficarão sujeitos a aplicação de penalidades – também definidas em lei – que vão da advertência até a cassação do registro profissional.

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