Euziany Teodoro e Fernanda Nazário
Única News
A Assembleia Legislativa publicou, no Diário Oficial Eletrônico que circula nesta quarta-feira (20), o ato que instala a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará a previdência social dos servidores de Mato Grosso, gerida pelo MT Prev.
“Tivemos 18 assinaturas desse requerimento e, pelo regimento, quem apresenta é o presidente. Estamos discutindo quem vai compor a CPI. Na primeira reunião vamos decidir o relator e o vice-presidente”, explicou.
Segundo ele, a CPI deverá chamar ex-presidentes do MT Prev de pelo menos 20 anos atrás até agora. “Já temos alguns nomes. Personalidades que fizeram parte, que foram gestores e pessoas de fora que têm informações privilegiadas, mas vamos apresentar nas reuniões de trabalho. Vamos tentar convocar a maior parte dos ex-presidentes do MT Prev dos últimos 20 anos”.
Ele afirma que o principal objetivo da CPI é entender o déficit de R$ 1 bilhão que o governo alega. “Nossa observação é que houve uma má gestão nos últimos e não é justo que por causa de pessoas que surrupiaram dinheiro da previdência os servidores tenham problemas no futuro”, disse.
Ele fala sobre o repasse patronal, que trata-se da parte que os órgãos públicos devem repassar à previdência, de 22% referentes ao salário de cada servidor. “O servidor paga sua parte, mas o Governo não passa a parte patronal. Vários poderes fazem parte da previdência. A relação é: o servidor paga 11% do seu salário para a previdência e o ‘patrão’ tem que pagar 22%, mas muitas vezes é descontado os 11%, mas não é pago os 22% dos órgãos”, explicou.
A CPI, proposta pelo deputado João Batista (PROS), que também será o presidente, tem 180 dias, prorrogáveis, para encerrar os trabalhos.
Veja o ato que instala a CPI:
ALMT
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