Euziany Teodoro
Da Redação
Carlos Avalone (PSDB), suplente que assume a vaga de Guilherme Maluf (PDSB) caso este seja nomeado no Tribunal de Contas do Estado (TCE), está na expectativa para a decisão final, que deve ocorrer na semana que vem. Segundo ele, “é como um segundo turno das eleições”.
“Ainda faltam três etapas importantes. A aprovação em plenário, a indicação do governador e a posse no TCE. Então não dá pra comemorar ainda. Mas estamos numa expectativa boa”, afirmou, em entrevista ao Site Única News.
Segundo ele, sua experiência anterior no parlamento lhe dá respaldo para um novo mandato. “Eu já tenho certa experiência no Parlamento. Já assumi outras vezes, fui relator da Comissão de Constituição e Justiça, da Comissão do Orçamento. Tenho uma trajetória clara e, dando certo, será muito importante neste momento político que o país vive. Poder agir mudando a história política”, afirmou.
Para ele, apesar da situação jurídica de Guilherme Maluf, os demais poderes devem respeitar a decisão da Assembleia.
“A questão jurídica sempre é um problema e pode acontecer. Não acredito que isso se prolongue. Acho que a assembleia fez sua escolha e os outros poderes devem respeitar isso. Vamos aguardar pra definir esse concerto”.
Maluf foi escolhido pelo Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa com o indicado ao TCE, na noite desta quarta-feira (10). Ele recebeu 11 votos, contra 10 de Max Russi (PSD), dois do juiz Eduardo Calmon e um voto em branco.
Ele passará por sabatina na terça-feira (26), depois terá seu nome votado em plenário. Depois disso, a indicação deve ser validada pelo govenador Mauro Mendes (DEM) e, depois, o TCE dá posse ao escolhido.
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