Claryssa Amorim
(Foto: Divulgação/Assessoria)
O delegado Edson Pick, preso na operação Cruciato na terça-feira (16), foi solto por determinação do desembargador Luiz Ferreira da Silva do Tribunal de Justiça (TJ-MT), nesta sexta-feira (19).
O delegado é investigado por torturar três jovens em Colniza (a 1.065 km de Cuiabá), este ano. Ele foi preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
Informações indicam que ele ainda não saiu do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), onde está preso.
Além dele, também foram presos, os investigadores Ricardo Sanches e Woshigton Kester Vieira suspeitos de cometer o mesmo crime. Os investigadores não tiveram as prisões revogadas.
Três jovens registraram em fotografias, os ferimentos e hematomas supostamente causados pelas torturas do delegado e os investigadores.
As imagens com os hematomas foram anexados no processo de denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Nas imagens, mostra machucados no pescoço do adolescente, nas costas e na barriga, que foram confirmados por exames de corpo de delito.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, três pessoas investigadas pela polícia que acabou denunciando o delegado e os policiais por agressões físicas.
As prisões foram decretadas pelo juiz Ricardo Fracon Menegucci, após denúncia de três supostas vítimas, além de depoimentos de servidores da segurança pública, que também confirmaram a prática de tortura contra suspeitos que estariam sendo investigados.
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