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CIDADES Segunda-feira, 25 de Abril de 2022, 09:28 - A | A

25 de Abril de 2022, 09h:28 - A | A

CIDADES / RENDA DE R$ 450 POR MÊS

População pobre em MT cresce durante a pandemia e vai para 21,7%, segundo IBGE

Thays Amorim
Única News



O índice de pessoas pobres em Mato Grosso, considerando o total da população, cresceu entre 2019 e 2021, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 15,3% para 21,7%. O cálculo leva em consideração quem tem uma renda de cerca de R$ 450 por mês.

Os dados constam na auditoria operacional sobre a receita pública de Mato Grosso, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), sob relatoria do conselheiro Antônio Joaquim, ao qual o Única News teve acesso.

Mato Grosso fica na frente de estados como São Paulo, que apresenta 19,7% da população em situação de pobreza, e de Mato Grosso do Sul, que possui 20,4%. A variação foi de 6,4 pontos.

Os municípios com os piores índices da população com rendimento nominal mensal per capita de até ½ salários-mínimos e a população ocupada é Acorizal, Nova Brasilândia e Nova Canaã do Norte.

Em Acorizal, 9,5% da população está ocupada e cerca de 45,1% recebe até meio salário; Nova Brasilândia possui 10,3% da população ocupada, com 41,3% recebendo meio salário; e Nova Canaã do Norte, que possui 14,6% da população ocupada e 39% com o mesmo rendimento.

Acorizal aparece em segundo lugar com o maior percentual de famílias em situação de extrema pobreza – cerca de 29% em relação à sua população geral. Nova Nazaré aparece em primeiro lugar, com 33%.

“Ao expandir a análise das famílias em situação de extrema pobreza nos Munícios de Mato Grosso, chega-se a casos como Nova Nazaré e Acorizal em que a população abaixo da linha da pobreza está em torno de 30% da população total. Em número absolutos, as duas primeiras colocadas são Várzea Grande com 29.774 e Cuiabá com 20.639 pessoas. Abaixo, demonstra-se uma tabela com o percentual das famílias em situação de extrema pobreza em relação à população geral dos municípios”, diz trecho do relatório.

Apesar do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e da Receita Corrente, o relatório destaca que entre 2012 a 2019, o percentual da população que recebe de zero a ¼ salários-mínimos se manteve estável. Por outro lado, houve uma redução percentual da população que recebe de ¼ a ½ salários-mínimos.

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Álbum de fotos

Foto: Reprodução/TCE-MT

Percentual de famílias em situação de extrema pobreza em relação à população geral dos municípios

Foto: Reprodução/TCE-MT

Percentual de famílias em situação de extrema pobreza em relação à população geral dos municípios

Foto: Reprodução/TCE-MT

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