Cuiabá, 27 de Abril de 2024

CIDADES Sexta-feira, 13 de Outubro de 2017, 08:42 - A | A

13 de Outubro de 2017, 08h:42 - A | A

CIDADES / COMPLETARIA 22 ANOS

Para relembrar aniversário de filho, família Claro organiza manifestação

Daffiny Delgado



Reprodução

manifestação rodrigo claro

 

Familiares e amigos de Rodrigo Claro, organizam uma manifestação para a próxima quarta-feira (18), na Praça Ipiranga, em Cuiabá, para relembrar a data em que o jovem completaria 22 anos de idade. O aluno do Corpo de Bombeiros morreu em novembro do ano passado, após passar mal durante o curso de salvamento em mergulho, realizado na Lagoa Trevisan.   

 

Ao site Única News, o pai do ex-bombeiro Antônio Claro, contou que a manifestação tem como objetivo não deixar cair no esquecimento essa data importante e espera que a Justiça seja feita. 

 

"Essa manifestação tem o objetivo de não deixar passar no esquecimento uma data tão importante, pois no dia 18 meu filho estaria completando 22 anos. E mostrar que nossa esperança de que a Justiça seja feita permaneça forte dentro de cada um de nós", afirmou.

 

Antônio lembrou que a morte do seu filho foi uma irresponsabilidade da corporação. "O que fizeram com meu filho foi uma irresponsabilidade em excessos praticados durante o treinamento ocorrido em novembro do ano passado, que culminou na morte de Rodrigo. Ano passado nesta mesma data eu pude levantar cedo, abraça-lo e desejar um feliz aniversário. Este ano isso não será possível infelizmente", ressaltou.

 

Decisão do TJ

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acatou o pedido da defesa da tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, e ordenou a retirada da tornozeleira eletrônica e revogou a suspensão do exercício da função pública da acusada de crimes de tortura durante sessão de treinamento para alunos da instituição.

 

Para o desembargador Gilberto Giraldelli, relator da ação, considerou as cautelares requeridas “descabidas e ilógicas”, decretadas ao tempo do fato”.

 

“Não obstante isso, ainda que se mostre necessária a imposição de certas medidas de cautela em decorrência da gravidade concreta que permeia a ação, supostamente praticada pela paciente, entendo que algumas daquelas elegidas pela doutra juíza singular, se mostram, em prima face, desproporcionais e desnecessárias à situação particular da acusada Izadora Ledur de Souza”, decidiu.

 

O magistrado destacou ainda que a acusada não agiu de forma a atrapalhar o curso processual ou mesmo as investigações do Inquérito Policial Militar.

 

Audiência Marcada

A primeira audiência de instrução foi marcada para o dia 26 de janeiro de 2018, no Fórum de Cuiabá. Para o Ministério Público do Estado (MPE) os depoimentos colhidos demonstram que a vítima foi submetida a intenso sofrimento físico e mental com uso de violência. 

 

Acrescenta ainda que os outros bombeiros presentes no treinamento e denunciados, mesmo observando as práticas delitivas cometidas por Izadora, quando tinham o dever legal de evitá-las, omitiram socorro a Rodrigo consentindo, assim, com a atitude criminosa da denunciada.

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