Marcella Magalhães
Única News
O vereador por Cuiabá, tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), defendeu os policiais militares presos na Operação da Polícia Civil denominada ‘Simulacrum’, durante sessão na Câmara Municipal nesta quinta-feira (31). Paccola questionou: “até quando policiais militares serão penalizados, e o cidadão terá menos direitos que um bandido?”.
A Operação deflagrou o cumprimento de 81 mandados de prisão temporária contra policiais militares investigados por homicídios, 34 mandados de busca e apreensão e de medidas cautelares diversas. As ordens judiciais foram decretadas pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, conforme o Ministério Público de Mato Grosso e a Polícia Civil, o grupo de militares é investigado pela morte de 24 pessoas, com evidentes características de execução, além da tentativa de homicídio de, pelo menos, outras quatro vítimas, sobreviventes.
Marcos Paccola usou a tribuna e disse que foi “uma manhã de bastante tristeza”, e avisou que iria sair antes do término da sessão para acompanhar o caso e ir até o local onde se encontravam os “grandes irmãos’, que ombrearam com ele em diversas situações e que hoje são alvos da Operação Simulacrum.
“Como pode um informante, um integrante de facção criminosa colocar 64 policiais de militares presos. Sabe porquê? Porque foram atuar, mataram faccionados de organização criminosa e aí são presos acusados de supostos confrontos; e muitas vezes ouvimos, como há confronto se o vagabundo não atirou? Aí falo para vocês, tiveram três situações na minha vida em que comecei tomando tiro, um assalto em uma lotérica na Carmindo e Campos e dois assaltos no interior do estado e nós não conseguimos virar o jogo”, afirmou.
Paccola pontuou ainda que sua solidarizarão aos policiais foi porque diversas vezes passou o que esses militares estão passando, onde estar no local da ocorrência e “cinco, três, dois ou um vagabundo ser morto em assalto a banco e ouvir deles a provocação: “amanhã vocês estão presos”.
Paccola é oficial da Polícia Militar de Mato Grosso e tem quase 20 anos de efetivo, dos quais a maioria atuando na atividade operacional, sendo metade deste período a serviço do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
Veja o vídeo:
ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI
RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1 - GRUPO 2 - GRUPO 3