Christinny dos Santos
Ari Miranda
Única News
O procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, jantava com a sua família em um posto de combustível quando teve o primeiro contato com Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, homem em situação de rua que ele matou na noite de quarta-feria (09), em Cuiabá. Mas, antes de tirar a vida da vítima, ele levou seus familiares para casa.
O crime aconteceu por volta das 21h, na Avenida Edgar Vieira, popularmente conhecida como avenida da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Em uma Land Rover, Luiz Eduardo encostou em uma calçada, próximo de onde estava Ney, o chamou e, na sequência, efetuou um disparo de arma de fogo contra a vítima, atingindo-a no rosto.
Conforme o delegado Edison Pick, que conduz a investigação, o procurador estava jantando com sua família em posto de combustível no bairro Boa Esperança, quando, a vítima do homicídio começou a depredar alguns veículos que estavam estacionados próximo a sua SUV, uma Land Rover de cor preta. O servidor foi até o próprio veículo, verificou o dano causado, voltou e continuou jantando.
Assim que terminou o jantar, o procurador levou sua família para casa e voltou até o local, procurou uma guarnição da Polícia Militar no Shopping Três Américas, mas precisou ir até o posto policial do bairro Boa Esperança. Quando voltava para casa, ele avistou Ney, parou o carro e cometeu o homicídio.
“Quando ele [o procurador] vai até o posto policial do bairro Boa Esperança, ele passa pelo pela vítima, pelo Ney Muller, e vai até o posto policial. Quando ele volta, ele encontra o Ney Muller do outro lado da rua, onde ele executa, efetua o disparo”, explicou Pick. O delegado ainda detalhou: “Ele já chega com os vidros abaixados, tanto do lado motorista como do lado passageiro. Quando ele chega próximo à vítima, ele chama a vítima, a vítima vem, e aí ele efetua o movimento de empunhar a arma e efetua o disparo”.
O inquérito policial ainda está andamento, no entanto, em coletiva concedida à imprensa, o delegado Edison Pick, que conduz a investigação, afirmou que o caso não se trata de execução, devido à falta de elementos que caracterizem este tipo de crime. Mas, diz que o crime pode ter sido premeditado e, com as informações obtidas até o momento, o procurador responderá por homicídio qualificado por motivo fútil, emboscada e traição.
Prisão
O procurador Luiz Eduardo se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde de quinta-feira (10). Na mesma data, a defesa do servidor, patrocinada pelo advogado Rodrigo Pouso Miranda, alegou que o crime não foi execução, pois já existia uma situação anterior ao fato, isto posto que seu cliente já havia visto Ney momento antes, mas não o matou.
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