Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍCIA Terça-feira, 31 de Maio de 2022, 16:12 - A | A

31 de Maio de 2022, 16h:12 - A | A

POLÍCIA / CASO BRUTAL

Filho conta que matou a mãe “apertando seu pescoço” e usou aromatizante para disfarçar o cheiro do corpo

Marcella Magalhães
Única News



Luiz Fernando Januário de Campos, de 33 anos, que confessou ter matado a própria mãe, a servidora aposentada Eracy de Campos, de 71 anos, contou detalhes do crime ao Programa do Pop, exibido no último sábado (28), e afirmou que utilizar o aromatizante Bom Ar para disfarçar o cheiro do corpo em decomposição.

Segundo o seu relato, a mãe teria dado dinheiro para ele ir a uma festa. Entretanto, ele “desviou o caminho” e foi para uma boca de fumo usar pasta-base de cocaína.

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“Naquela sexta-feira eu tinha acabado de sair do serviço e tinha uma festinha para ir, minha mãe tinha me dado um dinheiro, mas acabei nem indo, porque a abstinência da pasta base acabou me desviando. Comprei bastante droga e usei, mas quando eu saí da boca, eu não planejei nada. Quando cheguei em casa ela já percebeu meu jeito e falou Fernando vai deitar, vai tomar um banho, amanhã você tem que trabalhar amanhã cedo”.

Luiz Fernando continuou relatando que foi nessa hora que “deu um branco” e sua mãe já estava no quarto. “Eu cheguei, coloquei minha mão no pescoço dela, quando ela caiu eu coloquei o travesseiro em cima, asfixiando. Quando ela parou de tremer, ela caiu com a perna para fora da cama e, quando ela morreu, eu a arrumei reta na cama. Foi quando eu percebi o que eu tinha feito”, contou.

Ele disse ainda que após matar a mãe, revirou o local e achou um pouco de dinheiro. Ainda no dia do crime, ele só olhou Eracy morta deitada na cama e voltou de novo para a boca de fumo, só retornando para casa no outro dia, quando acabou o efeito da droga e percebeu o que tinha feito.

“Eu nunca achei que iria fazer isso com ela. Eu já chegava em casa tomava banho e ia dormir, mas nesse dia eu fiz, eu fui para cima dela”, completou.

O acusado relatou que era filho adotivo e que a técnica de enfermagem aposentada o adotou recém-nascido no Hospital Geral, na Capital. Ao final da entrevista, ele se emocionou e chorou.

“Ela me adotou desde pequeno, minha mãe biológica me deixou no Hospital Geral e ela pediu ao diretor, verificou com os outros órgãos e me registrou. Eu completo amanhã domingo, dia 29, 34 anos, e ela sempre me dava os parabéns, me desejava que Deus me abençoe, [dizia] se cuida, que Deus prosperar você. Ela me deu amor, estudo, eu fiz faculdade”, pontuou.

“No outro dia que eu vi o que eu fiz eu beijei o rosto dela e pedi perdão. Ela era minha mãe adotiva me criou e me dava de tudo, eu fiquei com ela todos aqueles dias com remorso, usei droga sim, mas não foram todos os dias. Se eu pudesse, voltava atrás e fazia tudo diferente. Eu ouvia os conselhos dela, tudo o que ela falasse para mim eu obedecia”, finalizou.

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