Karollen Nadeska / Única News
(Foto: Internet)

Um dos acusados pela morte do garoto Christian de 2 anos, Adônis José Negri
Adônis José Negri, 61, foi solto nesta quinta-feira (06) por decisão da Justiça de Mato Grosso. A partir de agora, ele irá acompanhar todo andamento do processo em casa. Por outro lado, a família do menino Rhayron Christian da Silva, de 02 anos, disse à imprensa estar revoltada com a decisão.
O garoto Rhayron morreu no dia 25 de agosto em decorrência de um achocolatado que estava envenenado. Consta no inquérito, apurado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que o acusado (Adônis) pretendia matar Deuel de Rezende Soares, 27, que na época roubou o produto do estabelecimento comercial do réu e posteriormente vendeu a R$ 10 para o pai da vítima. O caso ganhou repercussão nacional, tanto que sob a suspeita de contaminação, a Vigilância Sanitária acabou pedindo a interdição total do lote.
Na ocasião, os dois criminosos tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça e foram detidos no CRC (Centro de Ressocialização de Cuiabá). Entretanto, por causa de ameaças, Adônis foi transferido para o Centro de Custódia da Capital (CCC) na sexta-feira (30) e não teve a prisão temporária revertida para preventiva.
Por medo de represálias, a mãe do menor envenenado, Dani Cristina Perpetua da Silva, a filha e o marido acabaram se mudando da rua em que moravam, no Bairro Parque Cuiabá, onde eram vizinhos dos acusados. Na semana passada a casa da família ficou completamente vazia, depois que suspeitos invadiram o local e promoveram um verdadeiro limpa. O fato desde então tem causado mais medo aos familiares, principalmente agora que Adônis encontra-se solto.
De acordo com a advogada de defesa da família, Nadeska Calmon Freitas, no entendimento do magistrado, Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, da 14° Vara Criminal, por não possuir ficha na Polícia e ter endereço fixo, Adônis preenche os requisitos mínimos para ser posto em liberdade. Entretanto, a defesa já avisou que irá recorrer, uma vez que o processo do Ministério Público Estadual que foi favorável a manutenção da prisão segue em apreciação.
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