Abraão Ribeiro
Única News
O titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Fausto Freitas, informou que foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil pedido de providências com relação à declaração da empresária Ana Cláudia Flor de que um investigador da DHPP teria recebido R$ 4,5 mil para lhe manter informada a respeito das investigações do crime de homicídio.
Ana Cláudia Flor é tida como a mandante do assassinato do próprio marido, o empresário Toni Flor, morto no dia 11 de agosto de 2020 com cinco tiros enquanto chegava em uma academia no bairro Santa Laura, em Cuiabá.
O delegado Fausto Freitas diz que tem confiança total em sua equipe. Por isso, tem a plena confiança de que a investigada jamais foi abastecida com informações sigilosas.
"Os próprios policiais da unidade pediram para que a Corregedoria faça uma investigação. Isso tem que ser apurado para saber se houve ou se não houve. Eu confio na DHPP, na lisura dos profissionais e principalmente na investigação dos policiais que compõe a equipe do delegado Marcel. Na investigação, ela não tinha a mínima noção das diligências que estavam em andamento. Se ela pagou alguém, alguma coisa saiu errado pra ela, porque a investigação teve 100% de êxito, inclusive com a prisão dela.
O delegado Fausto Freitas ainda deixa claro que até o momento não há indícios de vazamento, pois a investigação foi concluída com sucesso, mas que cabe a Corregedoria a devida apuração dessas informações.
Foto: Reprodução
"A decisão do magistrado está de acordo com o que está dentro da investigação do delegado Marcel Oliveira. Lá mostra que tem um áudio dela falando com familiares do Toni dizendo que ela teria pago uma quantia em dinheiro para ter informações. O que chama atenção é que ela fala isso para a família da vítima. Isso para dissimular uma conduta proativa dela", disse o delegado.
O Ministério Público Estadual (MPE) já ofereceu a denúncia criminal contra os envolvidos na morte do empresário Toni Flor. Ana Cláudia foi denunciada por homicídio qualificado, assim como Igor Espinosa (apontado como o executor do crime), Wellington Honório Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva. A denúncia inclui ainda Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que responderá por falso testemunho, após ter feito afirmação falsa no inquérito da Polícia Civil.
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