Neste feriado - Sexta Feira da Paixão, Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa -, muito antes de ser um feriadão, ou seja, mais uma das oportunidades dos calendários oficiais que asseguraram uma folga mais alongada, serve muito antes para um diálogo permanente sobre o que, de fato, a Páscoa simboliza.
E sob este olhar, o renascimento de Jesus, comemorado no domingo de Páscoa, seria uma segunda chance para o homem se melhorar como ser humano.
Uma espécie de despertar espiritual. De reaprender regras básicas de como não fazer aos outros o que não gostaríamos que fizessem a nós. E, sobretudo, que possamos lembrar que se somos todos filhos de um mesmo pai, somos todos irmãos.
Os textos bíblicos comumente tratam este período, iniciando-o com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada. Chegando até Sexta Feira Santa, dia em que celebram a morte de Jesus na cruz. E por fim, com a chegada do Domingo de Páscoa, a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição entre os seus discípulos.
Mas a Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo, como uma comemoração do povo judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou aproximadamente 400 anos.
Eu sou cristã e minha família igualmente. E mesmo que as comemorações venham sendo celebradas ao longo dos séculos de forma diferente, por meio dos dogmas que cada religião possui, há um traço em comum entre todas: a fé.
É por meio da fé que aprendemos que estamos neste plano de vida para aprimorarmos nosso processo de evolução espiritual. E, sobretudo, que ela só se dá por meio do amor, do perdão, da compaixão e do respeito ao próximo.
Assim, indiferente a crença que cada um possua, a história da humanidade precisa ser contada por meio da luta que o homem precisa deflagrar em favor do bem comum. Mas para isto precisamos, com urgência, redimensionar nossos valores. Deixar de lado ressentimentos, por um fim à histeria social e partidária que vem separando amigos e familiares, por conta de discussões políticas, grande parte inúteis.
E em tempo de renascimento de Cristo que a gente aprenda a cultivar a arte do amor em sua acepção mais profunda. Feliz Páscoa!

Lucy Macedo é empresária, diretora do Site Única News e Revista Única
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