Revista Quem
Única News
(Foto: Divulgação)
O cantor e compositor Jorge Aragão, de 74 anos, enfrentou sérios problemas para cumprir sua agenda de show no último fim de semana. O artista, que alega ter tido voos cancelados e complicações nos reagendamentos, teve seus equipamentos furtados no sábado (20).
Segundo Aragão, após apresentação em Florianópolis (SC), ele e sua equipe embarcariam direto para Belo Horizonte (MG), onde fariam mais um show. No entanto, foram surpreendidos com o cancelamento do voo. Na sequência, precisaram dividir a equipe em três grupos para serem realocados nos próximos voos.
"A técnica despachou os equipamentos no aeroporto de Florianópolis e embarcaram em um voo com conexão no Rio. Chegando em Belo Horizonte, se deram conta dos lacres dos equipamentos violados”, contou a Quem.
Ainda de acordo com o cantor, seu produtor técnico acionou imediatamente a companhia área Gol, que fez a conferência dos equipamentos e registrou a violação. "Após a conferência, o responsável da Gol informou que não era necessário fazer o B.O, pois eles mesmos se responsabilizariam. Após 2 horas aguardando um posicionamento da companhia, a equipe técnica seguiu para o local do evento, em Belo Horizonte, onde foram prejudicados com o atraso de horário de passagem de som, e a equipe teve de se apresentar sem ir ao hotel para tomar banho e se alimentar”, disse o artista.
Aragão contou ainda que para conseguir dar sequência na apresentação teve de pedir à produção do evento para disponibilizar equipamento de outros artistas. E eles gentilmente cederam. O artista já acionou sua equipe de advogados, que entrará com um processo.
"Não dá para negar o quanto eu fico triste com toda essa situação, saber que as pessoas por maldade, sabendo que ali são equipamentos de músicos que batalham tanto para poder levar alegria a milhares de pessoas, não só o valor financeiro, mas existe o valor sentimental também, é muito ruim", disse.
"A companhia aérea tem buscado se responsabilizar, mas, ao mesmo tempo, a gente não sabe se vai ser possível. Tivemos que ter pessoas para nos emprestar os equipamentos para que pudéssemos cantar bem e a alegria da música foi o que moveu para que tudo corresse bem em BH. Queria pedir para que papai do céu pudesse tocar o coração dessas criaturas... É muito ruim porque sei que, de repente, em algum lugar, vão estar cantando as músicas que a gente anda levando para eles. Estou muito triste. Minha família e a dos músicos depende disso", lamentou.
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