Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)
O prefeito de Cáceres (a 250 km de Cuiabá), Francis Maris Cruz, teve os bens bloqueados pelo Ministério Público Federal de Mato Grosso (MPF) por improbidade administrativa, em relação ao desvio de função de agentes de combate às endemias do município. Além do prefeito, também teve os bens bloqueados, o ex-secretário municipal de saúde, Roger Alessandro Pereira e a servidora pública, Evanilda Costa do Nascimento.
O site Única News tentou contato com o gabinete da prefeitura, mas não fomos atendidos.
De acordo com inquérito civil instaurado pelo MPF, alguns agentes da Prefeitura de Cáceres estariam em desempenho de funções completamente estranhas àquelas inerentes ao referido cargo, exercendo atividades de natureza meramente administrativa e, no caso da servidora Evanilda, cumulando ilegalmente cargos com as respectivas remunerações.
No curso da investigação, foi apurado que Evanilda foi nomeada como agente de combate à endemias e exercia concomitantemente o cargo de coordenadora de Vigilância em Saúde, cumulando as duas remunerações.
O prefeito e o ex-secretário de saúde promoveram a prática do desvio de função e, por isso, foram notificados quanto à irregularidade, mas não tomaram qualquer providência, segundo o MPF.
A Justiça Federal, na decisão, afirma que no inquérito há fortes indícios de que os requeridos praticaram condutas que causaram ao erário prejuízo diante da acumulação de cargos e remuneração de forma indevida. Dessa forma, a Justiça determinou a indisponibilidade dos bens de Francis Maris Cruz e Roger Alessandro Rodrigues Pereira no valor de R$ 630.324,50 mil e de Evanilda Costa Nascimento, de R$ 92.089,65 mil.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!
