Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2017, 16:53 - A | A

13 de Dezembro de 2017, 16h:53 - A | A

POLÍTICA / VERDE NOVO 300

Poderes selam parceria para plantar 300 mil mudas e devolver título de Cidade Verde

Marisa Batalha



(Foto: Assessoria)

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Nesta quarta-feira (13), no lançamento do Projeto Verde Novo 300 mil Árvores – Cuiabá 300 Anos - no Parque das Águas, no Centro Político Administrativo -, o prefeito Emanuel Pinheiro selou parceria com os Poderes e o Grupo Petrópolis, para desenvolver a ação que pretende cobrir o déficit de 150 mil árvores, plantando 300 mil mudas até abril de 2019, para o aniversário dos 300 anos de Cuiabá.

 

Para resgatar o título da Capital, como Cidade Verde, o projeto que arborizar os espaços urbanos, preenchendo também vazios que atualmente existem na Capital. Uma proposta, inclusive, construída sob o olhar da cidadania, assim promovendo o desenvolvimento sustentável e ambiental, por meio do engajamento de toda a sociedade

 

O Termo de Cooperação Técnica foi celebrado entre a Prefeitura de Cuiabá,  Parlamento estadual, Tribunal de Justiça, Juizado Volante Ambiental, Governo do Estado e o Instituto Ação Verde. E o objetivo principal desta aliança por Cuiabá é casar o desenvolvimento socioeconômico à formação de uma genuína consciência ecológica e ambiental na população cuiabana.

 

Já conhecido como Projeto Verde Novo 300, o prefeito peemedebista e cuiabaníssimo, Emanuel Pinheiro, não escondeu o orgulho de poder selar esta parceria, principalmente sob a perspectiva de unir os poderes públicos em prol do resgate de um antigo título cuiabano que se perdeu em meio à expansão imobiliária, além de outras intervenções estruturais.

 

'O mote de Cidade Verde se perdeu, mas passa a ser o grande foco das principais instituições da Capital, em busca de um futuro onde o crescimento exponencial e a sustentabilidade andem lado a lado. Assim, estamos diante de um desafio, mas somos um povo determinado, com raízes fincadas no instinto pelo progresso e é por isso que precisamos nos distanciar de qualquer complexo de inferioridade que nos impeça de dar passos ousados, rumo a um futuro promissor. Não podemos crescer ignorando um dos aspectos mais belos de nossa cidade, que sempre foi o seu verde. Essa cor pode ter se perdido com o passar dos anos, mas este compromisso firmado entre os diversos poderes salienta o comprometimento em garantir que a tecnologia, o investimento e a consciência ambiental caminham em congruência com esta nova Cuiabá', pontuou Pinheiro.

 

O gestor cuiabano ainda adiantou - que dentro desta mudança de percepção -, a prefeitura está desenvolvendo paralelamente, o projeto Bosque da Vida, sob a liderança da primeira-dama Márcia Pinheiro.

 

'A partir das comemorações dos 299 anos da nossa cidade, lançaremos a iniciativa, que plantará uma nova árvore para cada bebê que nascer, com seu respectivo nome. Os nascimentos serão celebrados com mais vida, formando um belíssimo bosque que nos lembrará diariamente o valor imensurável que o meio ambiente possui para nossa subsistência”, ainda afirmou o chefe do Executivo.

 

Também no lançamento, o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e até esta próxima sexta-feira(15), ainda secretário de Estado de Meio Ambiente, afirmou que iniciativa como esta, preza pelo coletivismo, ao mirar as grandes causas e, sobretudo, porque são propostas que impactam a sociedade como um todo.

 

“É tempo de deixar de lado o eu, o ego aflorado. É tempo de tratar o coletivo, de falar da importância em nos unirmos em virtude de circunstâncias mais relevantes. Precisamos deixar legados de transformação que sejam concretos e este projeto vai deixar nossa Cuiabá preparada para os próximos 300s anos e para as futuras gerações que estão por vir”, disse.

 

Já o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (PSB), ao defender o resgate do título de Cidade Verde, explicou que chegou a Cuiabá em 1968, aos 9 anos de idade, época em que “realmente era a cidade verde, mas que com o tempo e crescimento desordenado, a Capital foi perdendo essa característica'. Ainda lembrando o saudoso Manoel de Barros: sou do mato e gosto das coisinhas do chão.

 

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