Cuiabá, 13 de Maio de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 20 de Outubro de 2017, 13:21 - A | A

20 de Outubro de 2017, 13h:21 - A | A

POLÍTICA / 'VOU PROVAR MINHA INOCÊNCIA'

Pinheiro põe fim a silêncio, diz que dinheiro de vídeo era para irmão e que provará inocência

Da Redação



(Foto: WhastApp/Única)

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O prefeito peemedebista, Emanuel Pinheiro, enfim optou em quebrar o silêncio sobre vídeo, onde aparece pegando dinheiro, guardando-o no bolso e ainda pegando maços no chão, quando eles caem, que foi exibido nacionalmente, pela Rede Globo. Supostamente o dinheiro recebido na sala do ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Sílvio Corrêa, seria um mensalinho que ele[Pinheiro] e outros deputados estaduais receberiam de Barbosa, como forma de assegurar que projetos do Executivo fossem aprovados e que, sobretudo, não fossem questionados os recursos colocados nas obras da Copa.

 

Nesta última quinta-feira (19), no relançamento de obras de 16 unidades de saúde, no Parque O’Hara , no Coxipó, região Sul da Capital, o gestor municipal pela primeira vez tocou no assunto sem rodeios, ao revelar que está muito próximo o dia em que deverá provar sua inocência. 

 

Ao assegurar que o dinheiro pego com Sílvio Corrêa não era recebimento de propina e que há um depoimento do ex-assessor Valdecir Cardoso de Almeida, registrado no Cartório do 2º Ofício da Comarca de Cuiabá, que o ajudará a colocar um ponto final neste episódio, Pinheiro ainda lembrou o quanto o episódio sobre o suposto mensalinho não só desgastou sua imagem, como a colocou ao escrutínio público, de tal forma, que refletiu em sua administração.

 

Valdecir Cardoso trabalhou no gabinete, sob o comando de Sílvio Correa, na gestão do ex-governador Silval Barbosa e foi responsável pela instalação da câmera que filmou parlamentares recebendo dinheiro. Ele fez uma declaração pública espontânea, em 1 de setembro deste ano, registrada no Cartório do 2º Ofício da Comarca de Cuiabá, em que assegura que o dinheiro recebido pelo atual prefeito era destinado ao pagamento de Marco Pólo de Freitas Pinheiro, o Popó, irmão de Emanuel e dono do Mark Instituto de Pesquisa e Opinião Ltda.

 

Valdecir Cardoso de Almeida fez a declaração oito dias após a divulgação dos fatos, enfatizando que à época era lotado no gabinete de Sílvio César Correa. A declaração consta na juntada do inquérito 4596 do Supremo Tribunal Federal (STF) e faz parte da defesa apresentada pelos advogados de Emanuel Pinheiro.

 

 No evento, no Parque O’Hara, Pinheiro também lembrou que o comprovante de envio de dinheiro para o exterior, encontrado em sua casa, na operação Malebolge, facilmente será comprovado, pois foi feito a um irmão que mora nos Estados Unidos e que a família sempre foi muito unida em se tratando de ajudar uns aos outros.

 

E ainda que o dinheiro que recebeu na sala de Sílvio Corrêa, era dinheiro destinado ao pagamento do Mark Instituto de Pesquisa e Opinião Ltda, de Marco Pólo de Freitas Pinheiro, o Popó, seu irmão. Mas preferiu não estender assunto, dizendo que o fará no fóro apropriado que é na Justiça como, aliás, tem sido exaustivamente sugerido pelos seus advogados.

 

No entanto, adiantou  que há pelo menos 30 dias sua defesa entrou com pedido junto ao ministro Luiz Fux, no STF, com base nesses novos fatos, pedir que haja novas diligências que inclua, sobretudo, uma oitiva do ex-assessor Valdecir Cardoso.

 

E ainda de Sílvío e do ex-governador peemedebista, Silval Barbosa. Além de outros nomes importantes para que seja esclarecido todo o episódio. Entretanto, Emanuel não quis responder porque foi pessoalmente receber dinheiro que seria destinado ao irmão Popó. 

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