Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)
O ano de 2018 deve trazer novas surpresas para a política no estado, com a previsão de ser homologada a delação premiada do ex-deputado estadual, José Riva e do empresário, Alan Malouf à Procuradoria Geral da Repúlica (PGE).
Como já informado pela coluna Radar, da Veja, os primeiros indícios da confissão do ex-presidente da Assembleia Legislativa, é o pagamento de mais de R$ 100 milhões em propina durante os 20 anos em que comandou a Casa de Leis.
O ex-deputado estadual ainda está em negociação de sua colaboração com a PGE, porém, tem prestado depoimentos relevantes que podem culminar com a homologação do acordo. Além disso, Riva teria fornecido documentos e vídeos para comprar aquilo que está dizendo - como já feito pelo ex-governador Silval Barbosa.
De acordo com a revista Veja, o esquema comandado por Riva seria um dos maiores do país em se tratando de políticos de pouca expressão nacional. José Riva comandou a Assembleia Legislativa entre os anos de 1994 e 2014. Depois que deixou o mandato, foi preso por três vezes acusado de desviar recursos do parlamento estadual.
Desde o ano passado, o ex-deputado tem adotado uma postura mais colaborativa. Além de assumir os crimes imputados pelo Ministério Público, passou a colaborar com as investigações e revelar “novos atores” às fraudes. Em um dos seus depoimentos, listou 33 deputados e ex-deputados que receberam uma “mesada” durante o período em que comandou o legislativo.
(Foto: Reprodução/Web)
Já Alan Malouf, alvo do Ministério Público Estadual (MPE), durante deflagração da operação Rêmora, em dezembro de 2016, cujo a terceira fase denominada como Grão Vizir, levou o empresário para a prisão. Ele foi citado na delação premiada de Giovani Guizardi, por ter investido R$ 10 milhões para campanha do atual governo, no ano de 2014.
Para obter retorno do investimento, teria cobrado propinas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). À época, a defesa negou uma suposta delação premiada, no entanto, no decorrer deste ano, o jornal Folha de S. Paulo trouxe rumores de uma possível confissão que começaram a surgir.
Reflexos na delação de Silval
Deputados, ex-deputados e prefeitos foram pegos de surpresa neste ano com a confissão do ex-governador que foi homologada em agosto deste ano, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. No documento, o ex-chefe de estado entregou vídeos e áudios de parlamentares recebendo suposta propina do então ex-chefe de gabinete, Silvio Correa.
(Foto: TJ-MT/Reprodução/Web)
Classificada como “monstruosa”, a delação culminou na prisão de um deputado estadual e no afastamento de cinco conselheiros do Tribunal de Contas (TCE). Afetando ainda o pedido de aposentadoria de Antonio Joaquim - que sairá nas eleições para chefe do Estado em 2018.
Os fatos vieram à tona por meio da Operação Malebolge, deflagrada em setembro deste ano pela Polícia Federal. Trata-se da 12º fase da Operação Ararth.
Um dos principais alvos da investigação é o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), senador Blairo Maggi (PP). O progressista é acusado de ser um dos principais líderes do esquema de corrupção que se instaurou no Governo do Estado nos anos de 2006 a 2014. Além disso, ele ainda é suspeito de tentar obstruir a Justiça.
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