Cuiabá, 13 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 22 de Novembro de 2017, 18:37 - A | A

22 de Novembro de 2017, 18h:37 - A | A

POLÍTICA / EX-BICHEIRO

Justiça manda Arcanjo passar por exame com médica psiquiatra

Da Redação



(Foto: TJ-MT)

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O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, atendeu um pedido da defesa do ex-bicheiro, João Arcanjo Ribeiro, solicitando a progressão do regime prisional. No entanto, Arcanjo deve ser submetido a um exame criminológico com a presença de psiquiatra.

 

A avaliação, de acordo com a determinação do magistrado, deve ser acompanhada pela dr. Luíza Forte Stuchi. Arcanjo está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) desde setembro deste ano após ser transferido de uma penitenciária de segurança máxima no Rio Grande do Norte.

 

Ele foi preso no Uruguai, em 2003, e ingressou no sistema penitenciário federal em outubro de 2007, quando foi encaminhado para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Somadas, as penas de Arcanjo chegam a 82 anos e seis meses de prisão, por crimes que vão de crimes de assassinatos a lavagem de dinheiro e contrabando.

 

O ex-bicheiro foi extraditado para o Brasil por determinação do juiz federal Julier Sebastião da Silva, em março de 2006, e por longo tempo cumpriu pena por sonegação fiscal, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.

 

 No dia 24 de outubro de 2013, João Arcanjo Ribeiro foi condenado a 19 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri, na Comarca de Cuiabá, como mandante da morte do empresário Sávio Brandão. Assassinado em setembro de 2002 com cinco tiros. O julgamento durou mais de 10 horas. Arcanjo era o único dos cinco indiciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) por envolvimento no crime que ainda não tinha sido condenado.

 

O ex-comendador também é acusado de ter mandado matar os empresários Rivelino Brunini, Fauze Rachid Jaudy e Mauro Manhoso, o cabo da PM Valdir Pereira, e Leandro dos Santos, Celso Borges e Mauro Moraes, que teriam assaltado uma das bancas de jogos de bicho da Colibri.

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