Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 22 de Outubro de 2018, 11:17 - A | A

22 de Outubro de 2018, 11h:17 - A | A

POLÍTICA / NA ASSEMBLEIA

Deputado eleito do MBL quer disputar presidência e por fim em mordomias



(Foto: Facebook)

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O deputado estadual eleito, Ulysses Moraes (DC) – integrante do Movimento Brasil Livre -, garantiu nesta segunda-feira (22), que deverá disputar a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Ele quer articular sua candidatura junto aos 14 deputados eleitos para primeiro mandato no parlamento estadual. 

 

O novo parlamentar estadual deve, no entanto, enfrentar a resistência dos colegas após a posse no dia 1º de fevereiro de 2019, por conta de sua postura irônica durante todo o processo eleitoral. Gravando vídeos - cheio de piadas sobre desvios e corrupção no Parlamento - acusando, inclusive, dois deputados da atual legislatura de terem sido presos. 

 

Um dos vídeos, publicado na Fanpage do Facebook no último dia 3, ataca os deputados estaduais Mauro Savi (DEM), Gilmar Fabris (PSD), Wagner Ramos (PSD), Romoaldo Júnior (MDB), Allan Kardec (PDT), Max Russi (PSB) e o suplente Jajah Neves (PSDB). A publicação teve bem mais de 100 mil visualizações e mais de 1,3 mil compartilhamentos, além de 260 comentários de eleitores. 

 

Em nota, nesta segunda. O novo parlamentar revela que a população cobra um novo modelo de condução na Assembleia como, por exemplo, o corte de privilégios aos parlamentares, como a verba indenizatória em que sequer é prestado contas sobre os gastos. Enfatizando que a atuação de boa parte dos parlamentares não condiz com o que a legislação determina.  

 

 “A ideia é de uma mesa diretora, sem vícios, sem amarras, sem vínculos com quem quer que seja, para dar um basta na política velha de assistencialismo e de fisiologismo, modelo esse repugnante. Com a utilização de assistencialismo a população para amarrar votos junto aos eleitores”, diz Moraes. 

 

O novo parlamentar Moraes explica que esta função é do executivo e a atividade dos parlamentares neste sentido configura crime.  

 

Ainda revela por meio da nota que como não tem observado nenhuma movimentação em favor de mudanças e de um novo olhar políticos, por parte dos deputados reeleitos que possivelmente não querem mudar a realidade da Assembleia, ele se colocou à disposição da disputa pela Mesa Diretora do Legislativo. 

 

“Depois que li a entrevista do atual presidente, não vi ali disposição para mudança, antes ao que parece, quer manter a atual estrutura da forma que se encontra. Pouquíssima, quase nenhuma vontade de reduzir, benesses e privilégios, foi isso que me motivou a incentivar e desafiar para essa espinhosa missão os recém-eleitos, para ser e fazer diferente, minimizar o sofrimento do povo, mesmo tendo que cortar na própria carne”, assinala. 

 

Ele aponta que, caso eleito, além de promover o “corte na carne” irá realizar auditorias acerca dos gastos realizados pela Assembleia Legislativa.  “É preciso urgentemente mudar o percurso, fazer uma rota diferente, onde os recursos cheguem, onde dele há maior necessidade”, pontua. 

 

Ao final, o parlamentar conclama os novos deputados para aderirem a um novo projeto na Assembleia Legislativa. “Nessa oportunidade, convido e desafio os novos deputados, recém-eleitos a fazer coro comigo para formar uma chapa para concorrer num propósito de gestão transparente em prol da coletividade, cumprindo e fazendo cumprir a constituição brasileira”. 

 

Nota na íntegra

 

Diante da celeuma, que já se faz em cima da futura mesa diretora da Assembleia Legislativa, me disponho junto com os novos, a discutir e formar uma chapa para concorrer com os antigos seja na posição de presidente ou qualquer outra. Vamos mostrar que é possível fazer mais com menos, foi para isso que fomos eleitos, para fazer a diferença. 

 

Nós, os novos, precisamos atuar de forma firme, para não decepcionar aqueles que nos outorgaram uma procuração em branco. É imperativo resgatar verdadeira função do legislador, consequentemente da Assembleia Legislativa. Nós temos que recolocar a locomotiva nos trilhos, hoje, ao que parece e pelo que se houve pela voz do povo, está descarrilhada e é conduzida ao bel prazer de seu mandatário. Focar e atuar como parlamento, trabalhar pela coletividade, não apenas para castas privilegiadas, fiscalizar e legislar.  

 

A ideia é de uma mesa diretora, sem vícios, sem amarras, sem vínculos com quem quer que seja, para dar um basta na política velha de assistencialismo e de fisiologismo, modelo esse repugnante. 

 

Implantar uma nova visão, para frear, restabelecer a ordem e impor limites nos gastos públicos. Atualmente, o que se lê nos jornais no dia-a-dia, são vereadores e deputados aumentando seus privilégios, verbas de toda natureza e se isentando de prestar contas dos seus gastos, em detrimento da melhor aplicação do dinheiro público. Isso tem que acabar. De outro lado o povo agoniza no sofrimento por não ter emprego, segurança, escolas de má qualidade, pessoas morrendo por falta de assistência médica e etc...

  

É primordial atender o clamor da sociedade, que não aguenta mais o modelo da velha política, chega! Do que se ouve dizer dos parlamentares, seja vereador ou deputado, que utilizam seus gabinetes e seus funcionários para a pratica de “caridade”, compra de passagens, de levar e buscar pessoas em hospitais, dentre outras coisas, ora, isso é função do executivo, tal prática é crime, constitui compra de votos, através do assistencialismo continuado.   

 

Importante destacar que assistência Social é função do executivo, inclusive tem Secretarias especializadas e, se não estão conseguindo fazer seu trabalho a contento, cabe aos parlamentares cobrar providencias na melhor aplicação dos recursos públicos. 

 

Faz-se necessário, uma nova mesa diretora, porque depois que li a entrevista do atual presidente, não vi ali disposição para mudança, antes ao que parece, quer manter a atual estrutura da forma que se encontra, pouquíssima, quase nenhuma vontade de reduzir, benesses e privilégios, foi isso que me motivou a incentivar e desafiar para essa espinhosa missão os recém eleitos, para ser e fazer diferente, minimizar o sofrimento do povo, mesmo tendo que cortar na própria carne.  

 

A nova composição terá inicialmente, como inevitável, rever e auditar as contas, saber onde e como estavam sendo gastos e aplicados o dinheiro dos impostos. O propósito deve ser determinar o corte na própria carne, pois, o dinheiro tem que ser usado onde mais precisa, saúde, educação e segurança.

 

Deixo claro, que não se trata de uma caça às bruxas, mas apenas, com propósito de mapear, rastrear o caminho percorrido pelo dinheiro do povo, que está indo para outros lugares que não os beneficiam, pelo contrário, os oneram ainda mais. Portanto, é preciso urgentemente mudar o percurso, fazer uma rota diferente, onde os recursos cheguem, onde dele há maior necessidade. 

 

Importante dizer também que a Democracia se firma e se constitui na alternância de pessoas no poder, para a oxigenação, implantação de novas ideias. Diferentemente e estranhamente, os que pregam e alardeiam a democracia, quando assumem o poder, não querem mais largar, desde os sindicalistas até o Presidente da República se deixar ficam perpetuamente no cargo.   

 

Meu propósito é juntamente com os novatos ser e fazer a diferença, instituir um modelo pautado na Constituição da República onde prevaleça o Princípio criado no século XIX, da Supremacia do interesse público sobre o particular, cujo objetivo deve ser aplicar a justiça social e o bem comum. 

 

Nessa oportunidade, convido e desafio os novos deputados, recém-eleitos a fazer coro comigo para formar uma chapa para concorrer num propósito de gestão transparente em prol da coletividade, cumprindo e fazendo cumprir a constituição brasileira. “Nós temos que ser a mudança que desejamos ver” Mahatma Gandhi.

 

Ulysses Moraes - Deputado eleito com 18.721 votos em 132 municípios do estado de Mato Grosso

 

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