Aline Almeida
Única News
O deputado estadual Júlio Campos (União) comentou, nesta quinta-feira (22), sobre a possível antecipação da eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A possíbilidade foi levantada pelo deputado Max Russi (PSB), que alegou um impacto na escolha por conta das eleições municipais. Isso porque alguns deputados devem deixar o cargo para concorrer candidaturas à prefeitura, como é o caso do atual presidente, deputado Eduardo Botelho (União).
A antecipação deve ser debatida pelos deputados, no entanto, Júlio criticou que pode haver um "esvaziamento" da Mesa.
"Se for muito antecipada vamos ficar com o esvaziamento da atual mesa diretora. No momento que temos uma mesa eleita seis meses antes, oito meses antes da posse, você não se sabe a quem consultar, se é o presidente que está de fato e de direito no cargo ou se é o futuro presidente. Acredito que setembro é um bom tempo. Não há porque antecipar", disse o deputado.
Júlio frisou que, para antecipar a eleição, precisa ser apresentada uma emenda constitucional com números legais de assinaturas e encaminhada para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Depois vai ser analisada a juricidade, então deve ir ao plenário e ser votada. Apesar da crítica, o parlamentar garantiu, no entanto, que o nome dele pode ser colocado na disputa pela presidência.
"O meu nome está à disposição da Mesa. O meu nome está sendo lembrado para disputar a presidência, vice-presidência, primeira secretaria, quarta secretaria, eu não sei. Mas que meu nome está no páreo está. Vamos trabalhar no sentido de estarmos juntos, participando da mesa diretora. Agora, se eu tiver que ser o presidente, vamos ao voto", completou.
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