Cuiabá, 18 de Maio de 2024

POLÍTICA Domingo, 05 de Maio de 2024, 07:55 - A | A

05 de Maio de 2024, 07h:55 - A | A

POLÍTICA / PEDIU ASFALTO E "MUDOU DE IDEIA"

Mauro: Cacique Raoni reuniu com Macron e já saiu falando mal da Ferrogrão; É no mínimo estranho

Fred Moraes
Única News



O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), fez uma revelação que surpreendeu os jornalistas na noite desta quinta-feira (02). Mendes afirmou que o líder indígena cacique Raoni Metuktire estaria tecendo duras críticas sobre à construção da Ferrogrão, ferrovia que pode ligar Mato Grosso ao Pará, a pedido do presidente da França, Emmanuel Macron.

Segundo o governador, o cacique teria tido uma reunião com Macron e, imediatamente após o encontro, passou a desferir diversos ataques ao projeto, sob alegação de que o mesmo provocaria desmatamento intenso na região que abarca área indígena.

“Nós vimos ele sair de uma reunião com o Macron e começar a falar mal da ferrovia, ficou muito estranho isso, ficou parecendo que ele estava sendo um longamanus ali, um porta-voz do Macron, e eu já recebi de algumas pessoas, não falei com ele pessoalmente, que ele quer vir aqui falar comigo e quer vir se explicar com relação a essa questão.”

Mauro afirmou que durante uma de suas viagens ao interior, o próprio cacique se dirigiu a ele para pedir asfalto para a região de Peixoto de Azevedo, território indígena. Agora, fazendo críticas à ferrovia, age com incoerência.

“Tenho gravado isso lá na cidade de lá em Peixote de Azevedo, um dia que nós estávamos lá, uma roda de índio assim, um índio traduzindo e ele falando, governador, aquilo que eu falei lá, faz asfalto ali na 322, entra lá dentro, asfalto é bom para índio e tal. Isso está em gravado aí, tem disponível provavelmente nas redes sociais, essa gravação pedindo asfalto lá dentro. Então eu acho uma incoerência, eu já mostrei, os argumentos são assim, amplamente favoráveis à ferrovia, não passa nenhuma reserva indígena, praticamente noventa e, quase, noventa e tantos por cento do traçado está ao longo da BR-163, na faixa de Servidão, não vai desmatar quase nada, já que nós vivemos uma era da descontaminação de carbono, quem fala contra a ferrovia está trabalhando a favor da emissão de carbono”, finaliza.

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