Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2020, 10:47 - A | A

10 de Janeiro de 2020, 10h:47 - A | A

POLÍTICA / "NÃO TEM COMO FUGIR"

Deputado diz que é a favor da reforma, mas entende que existem muitas ‘injustiças’

Claryssa Amorim
Única News



O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) deixou claro que é a favor da Reforma da Previdência em Mato Grosso, mas entende que o atual projeto é “revestido de privilégios e muitas injustiças”. Um dos pontos do pacote é o aumento da alíquota previdenciária dos servidores, que salta de 11% para 14%.

Para o parlamentar, todos os Estados do país acabarão cedendo e aprovando a reforma nos mesmos moldes da reforma federal, pois “ninguém quer briga com o Governo Federal”. Ele admite que é necessária a aprovação, já que em poucos anos serão mais aposentados e pensionistas do que servidores ativos, em Mato Grosso.

“Temos que ter a consciência de que o Estado precisa se adequar e aceitar. Não tem como fugir. Vamos ter que adequar. Eu sou defensor, sou a favor. Só de 2019, o déficit previdenciário do Estado foi de R$ 1,3 bilhão. Daqui alguns anos, quando serão mais aposentados e pensionistas, o valor será muito maior”, opinou em entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta sexta-feira (10).

O projeto entrou em votação, pela primeira vez, na terça-feira (7), porém, os deputados da oposição pediram vista. Na noite de quarta-feira (8), os deputados Lúdio Cabral (PT), Elizeu Nascimento (DC), Thiago Silva (MDB), Paulo Araújo (PP), Claudinei Lopes (PSL), Valdir Barranco (PT), Max Russi (PSB), Doutor João (MDB) e João Batista (Pros), devolveram o projeto.

Na sessão, o aumento da alíquota previdenciária foi aprovado, em primeira votação, por 14 votos a 9. Nessa quinta-feira (9), a proposta foi colocada novamente em pauta para segunda votação.

No entanto, pela segunda vez, a oposição pediu vista e deve devolver o projeto ainda na noite desta sexta, quando será realizada uma sessão extraordinária convocada pelo presidente da Casa de Leis, Eduardo Botelho (DEM).

“Votei a favor não por conveniência, mas por convicção. Meu partido apoia e não poderia votar contra. Agora, tem alguns ‘poréns’. Apresentei emendas com o que não sou favorável. Hoje, o projeto deve ser votado novamente, em segunda votação e última”, comentou.

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