Da Redação
(Foto: Câmara de Cuiabá)
O vereador Marcelo Bussiki, presidente da CPI do Paletó, na Câmara Municipal de Cuiabá, pretende buscar no Superior Tribunal Federal, cópias das delações feitas pelo ex-governador Silval Barbosa, que comandou em sua gestão no Palácio Paiaguás, uma bem montada organização criminosa que desviou bilhões dos cofres do Estado.
A intenção do parlamentar é encontrar documentos que auxiliem a Comissão nas investigações contra o prefeito emedebista, Emanuel Pinheiro - que no período em que foi deputado estadual -, foi filmado recebendo maços e maços de dinheiro, do chefe da Casa Civil Sílvio Cezar Corrêa, secretário na época de Silval.
Pinheiro foi gravado enchendo os bolsos do paletó com o suposto mensalinho pago pelo ex-gestor estadual. A homologação de sua colaboração com a Justiça no STF, resultou na Operação Malebolge, deflagrada em 14 de setembro, pela Polícia Federal, em Mato Grosso.
Bussiki apresentou manifestação no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre as investigações conduzidas pelo Legislativo municipal contra Pinheiro. Criada e 16 de novembro de 2017, a CPI do Paletó apura a conduta do prefeito, quando ainda era deputado. A Comissão presidida por Marcelo, ainda é omposta pelos vereadores Adevair Cabral (PDT) como relator, e Mário Nadaf (PV) como membro.
No STF, inquérito apura as delações feitas por Silval e sua família, além dos ex-secretários Silvio Cézar e Pedro Nadaf. Os delatores entregaram ao Supremo, gravações que comprometem vários políticos mato-grossenses, entre eles, o prefeito Emanuel Pinheiro. O inquérito também resultou no afastamento de cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.
Segundo informações, a CPI do Paletó pretende obter cópias das delações para auxiliar nas investigações na Casa de Leis.
A Comissão Parlamentar retoma os trbalhos no próximo dia 5 de fevereiro, com o fim do recesso na Casa de Leis. A previsão é que ainda neste mês o prefeito seja convocado. Outros que devem prestar depoimento na CPI são o ex-governador Silval Barbosa, Silvio Céz e o ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta, além de peritos e o delegado da Polícia Federal - responsável pela busca e apreensão feita na casa do prefeito -, para prestarem depoimento.
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