Da Redação
Reprodução
Blairo Maggi(PP) tem amargado consecutivas derrotas no Supremo Tribunal Federal. E isto sendo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senador licenciado, ex-governador de Mato Grosso e considerado pela Revista Forbes, um dos homens mais ricos do Brasil, na condição de presidente do Grupo Amaggi.
Sua última derrota foi o indeferimento, ao pedido feito pela sua defesa no STF, aliás ao próprio ministro Luiz Fux, para que pudesse ter pleno acesso aos autos das investigações, na delação premiada do ex-governador peemedebista Silval Barbosa. Que, aliás, resultaram na operação Malebolge, desencadeada pela Polícia Federal, na 12ª fase da Ararath, na última quinta-feira (14).
O pedido ao STF foi sob a alegação que os advogados e o próprio ministro precisariam ter em mãos as investigações, até as mais sigilosas, como forma de garantir a ampla defesa do político, que se vê acuado por acusações diversas
Já Fux acredita que ao acatar a sugestão do Procuradoria Geral da República e retirar o sigilo dos autos, ocorrido no último dia 25 de agosto, deixou que todos os implicados ou não na delação, tivessem acesso amplo aos esquemas e nomes que vêm sendo denunciados pelo ex-gestor peemedebista.
O ministro Luiz Fux ainda frisou que as diligências sigilosas, autorizadas nas petições, foram todas devidamente realizadas na última quinta-feira (14), incluindo a busca e apreensão em três endereços de Maggi. Em Brasília, em seu apartamento funcional, na Asa Sul; em Cuiabá em um escritório e ainda em sua residência em Rondonópolis. As buscas foram autorizadas a nos autos da PET 7220.
Na mesma petição, foram autorizadas buscas e apreensões nas residências de outros seis suspeitos, incluindo seu suplente, que assumiu a vaga no Senado, Cidinho Santos.
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