Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2023, 09:12 - A | A

13 de Dezembro de 2023, 09h:12 - A | A

POLÍTICA / ACREDITANDO FIELMENTE

Márcia Pinheiro acredita que Câmara aprovará contas de Emanuel e diz que dívidas são resultantes da pandemia

Fred Moraes
Única News



A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), revelou acreditar em uma “reviravolta” dentro de Câmara Municipal de Cuiabá, e consequentemente na aprovação das contas da Prefeitura de Cuiabá, no exercício de 2022, reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Em entrevista à TV Pantanal nesta segunda-feira (11), Márcia alegou que o déficit apresentado pela prefeitura é decorrente da era “pandêmica” e que a Prefeitura passou a gerir a saúde do Estado, já que diversos pacientes se deslocavam do interior para se tratar no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

“O parecer do conselheiro Valter Albano fala a realidade de Cuiabá. É um parecer concreto que realmente mostra a prefeitura. Tenho certeza que a Câmara vai reverter a situação, a realidade de Cuiabá esteve no voto do Valter. Os dados não mentem, e não foram aumentados ou diminuídos", disse.

O voto citado por Márcia, do conselheiro Valter Albano, foi o único contrário durante a análise feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na última semana. Na ocasião, Albano ressaltou que, as despesas da área de saúde em Cuiabá aumentaram consideravelmente de 2021 para 2022, período pandêmico, enquanto as receitas apresentaram uma queda de aproximadamente R$ 200 milhões. Segundo Albano, as despesas com saúde aumentaram 27,10% em comparação com 2021, sem um crescimento correspondente nas receitas para cobri-las.

Ele também mencionou que as transferências federais e estaduais, que não dependem da administração municipal, foram reduzidas de R$ 826 milhões para R$ 620 milhões de 2021 para 2022.

Porém, o parecer do conselheiro foi ignorado pelos demais membros que votaram por reprovar as contas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), e revelaram um montante de R$ 1,2 bilhão de débitos.

Na justificativa os membros trataram o R$ 1,2 bilhão como "irregularidade gravíssima". Antônio Joaquim, relator do caso, disse ter convicção em seu parecer e manteve seu voto.

“O meu voto foi estudado de forma acentuada, de forma profunda no conjunto do problema da gestão de Cuiabá. Que é um problema que todos sabem que é sério, de reincidência, de falta de controle, de gestão. [...] Eu quero reiterar o meu voto de forma convicta", disse Antônio Joaquim.

FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!

GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia