Mayara Campos
Única News
O almoço entre os políticos do União Brasil que ocorreu nesta terça-feira (29), em um restaurante português da Capital, ainda não trouxe o desfecho sobre a possível debandada dos membros da sigla. De acordo com o ex-governador, Júlio Campos (UB), o líder do governo na Assembleia Legislativa (ALMT), Dilmar Dal Bosco, deu a “cartada final”, pedindo uma reunião com o governador Mauro Mendes (UB), com urgência.
“O encontro foi bastante proveitoso, os candidatos exigem uma reunião com o governador, hoje ainda, e ele será avisado que se algum dos secretários dele, Beto Dois a Um ou Gilberto FIgueiredo, deixarem o partido, e filiar a outro para ser candidato, dificilmente ele vai segurar o pessoal. Cada um vai caçar seu rumo, uns desistem de ser candidato, outros vão caçar partidos menores”, explicou Júlio ao Única News.
O cacique político relatou ainda que Dilmar e o assessor parlamentar do senador Jayme Campos (UB), ex-deputado Baiano Filho, foram quem conduziram a reunião, pois eles não concordam com a possível debandada dos secretários.
“O que foi argumentado pelo Baiano Filho e o Dilmar Dal Bosco é que não tem sentido um cara que é secretário de Estado por 4 anos, usa a máquina pública e o poder de secretário, e agora faltando três dias para encerrar, desfilia do partido e vai ser candidato por outro, fica muito difícil. O Dilmar exigiu essa posição e o Baiano Filho”, disse Júlio.
Além do ex-governador, estiveram presentes no almoço o senador em exercício e presidente da sigla, Fábio Garcia; o presidente da ALMT, Eduardo Botelho; Dilmar Dal Bosco e Baiano Filho. Ficou acordado que Fabinho iria agilizar uma reunião com o governador, para que assim, os partidários possam decidir suas posições.
Em contato com o Única News nesta terça, Fabinho reforçou que, por enquanto, está “tudo do mesmo jeito”. A reunião com Mendes deve acontecer nesta noite ou pela manhã, na quarta-feira (30). O presidente do partido disse ainda que o governador está retornando de viagem, para Cuiabá.
O União Brasil encontra dificuldades para montar a chapa de proporcionais e partidários. Como Dilmar Dal Bosco, outros reclamam da falta de organização dentro da sigla e falta de liderança do presidente Fabinho.
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